Poema Ode ao FLORESCIMENTO DE JULHO
Ah, Senhor dos mundos,
Senhor dos meus sentires mais profundos,
Anseio que no florescimento de Julho,
A humanidade se desnude do orgulho.
Na estação de inverno acalorado e lindo,
Chegue chuva de verão, seja bem- vindo,
Aqueça com seu frescor, o frio intenso…
Que no coração humano, habita propenso.
Seja como o Criador do universo planejou,
Mas, que o frio que abraça o pensamento,
Seja gotas de orvalho em livramento,
Em atos inconsequentes que o homem provocou.
Que todo ciclone, seja fé em movimento,
Toda esperança, estrada em pavimento,
Confiança que não se perde, nem engana,
Resplandece no poder que emana.
Assim como todo mês, chega desafiador,
Nova canção se ergue, do criador, sou credor.
Dores que desfaz, laços que teço na vida,
Compõem alento, aquece a alma ferida.
Se a caridade, flui como um rio encantado,
A divina providência é o plantio margeado.
Bonanças, são comportas abertas,
Frescor de vento forte, adentrando frestas.
Proteção infinita, que envolve com calma,
Manto que resplandece uma boa alma.
Renova, uma jornada em transformação,
Revela equilíbrio, buscando cada emoção.
Família, amor, brilho, bênção a coragem,
Sabor de chocolate, alimenta uma viagem,
Conexão, um doce amargo, um agrado,
Essência, que nos guia pelo caminho sagrado.
Ah, nem tudo são flores de graviola,
E nem todo som é de uma viola,
Nem toda natureza, no sétimo mês evolui,
Veja a revolução oncológica, o tempo dilui.
Propósitos claros, segue o curso natural,
Ação positiva, autoconhecimento surreal,
Previsões vindas do sobrenatural,
Uma dança sem fim, tensa e anormal.
Crateras vão se abrir, a terra vai tremer,
A segunda guerra, poderá acontecer,
Humanos que bem fazer e crê, hão de ver,
O poder do Criador, um mundo a florescer.
Buquês de orquídeas são oportunidades,
Envolto em tulipas, celebram verdades,
Colhidas no jardim da vida, em meio a narcisos,
Regados, precisos.
Embevecidos de conhecimentos,
Defendendo e fecundando paramentos,
O poder judiciário há de resguardar com ciência,
A rama da lei, na água pura da eficiência.
O embrulho de flores legais no legislativo,
Deve ser na decência da lisura do papel imperativo,
Ao executivo cabe o poder de executar na fonte nacional,
Se preciso, cavar poço de inclusão social.
Ah, julho, seja amarelo ou verde ventania,
Seja sintonia, nas cores da harmonia,
Seja a brisa, que traz paz no coração,
E na alma, matizes da sagrada floração.
Internacional Copyright© for Literary and Visual Author Cleutta Paixão
Brazil 🇧🇷
1°.07.2025