Poema Ode as ALMAS FECUNDAS
A chuva que na noite caí,
Lavando minha alma aflita,
Sob pingos de bênçãos, a aflição se esvai,
No silêncio da agonia, que a dor agita.
Reflexo da tempestade sem trégua,
Que ao céu se entrega em deságua,
Regando um amor distante,
Rasgando o véu, uma canção constante.
Somos laços de almas fecundas,
Em conexões puras e profundas,
Uma eternidade em cada instante,
Um elo confiável de um amor radiante.
Somos vontades em vidas seguras,
Uma devoção que nunca cede a agruras,
Fé inabalável na superioridade,
Sustentando um amor com pura verdade.
Mas, sob a chuva que tudo enreda,
Teu olhar, meu oceano, empareda,
Composição de vida, na melodia refeita,
Cada estrofe bonita, uma rima bem feita.
Assim a cantiga na noite se faz,
Esperança que renasce versando o luar,
E no tom da chuva, que alivia, traz,
Paz que ensina a esperar, confiar e amar.
Internacional Copyright© for Literary and Visual Author Cleutta Paixão
Brazil 🇧🇷
25/06/2025
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