Poema SINTO O SOPRO DE JUNHO
Junho frio. Junho festeiro,
Junho de Santo bandoleiro.
Ah! festas juninas…
Seus arraiás nascem em esferas pequeninas.
Junho chega quando é inverno no hemisfério sul,
E inferno na fogueira rubro azul.
Sinto o sopro de Junho,
Sinto palpitar o punho.
Ah, junho de quentão,
Junho enamorado,
Junho de São João,
Junho descortinado.
Junho chega fechando o semestre,
Somando os meses idos,
Computando os ensinamentos tidos,
O mês chega com a sabedoria de um mestre.
Ah! Deusa Juno, alma laima,
Protegei as mulheres, o casamento e a maternidade.
Deusa, Júpiter, de amor te queima,
Fogos de artifícios riscam a noite, acendendo a saudade.
Música e dança em roda, vidas e anos,
Festança boa, que ilumina sorrisos,
Meio ambiente, construindo paraísos,
Esconde meu oceano, perdido em outros Oceanos.
Liberdade de imprensa,
Vida com recompensa.
Em junho, sou amor em vivacidade,
Um sol coberto pela fria lua da saudade.
Mas, Junho chega estarrecedor,
Em cada noite, um calor,
Em cada lágrima, uma chama,
Em cada oração, poder emana.
Junho dança entre sombras e Luz,
E na fé, quem ama um ser conduz.
Junho de lampião e Maria bonita,
Junho casamenteiro, de comilança bendita.
E eu folclórica, perdida,
Busco no pranto celebração,
Busco uma sanfona tocando ardida,
Bem dentro, na quietude do meu coração.
Cleutta Paixão
International Copyright© for Autor Copywriter Cleutta Paixão
Brasil 🇧🇷
1°/06/2025
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