FLORESCER ADOCICADO
Continuar nesse estrada, dói...
Quando a ausência do amor paterno o viver destrói.
E da criança vivente num reino de encanto e beleza...
Nem a alma ficou acesa.
Vivo a tropeçar na escuridão...
Da humana compreensão...
Do por que nascemos...
Se em nosso caminhar perecemos?
Do por que tanta ilusão...
Se a bagagem carrega desilusão?
Por que nascer e crescer então...
E receber dos pais exemplo e instrução...
Se rumando para o fim vamos percorrer sem direção?
São tantas pedras para escalar!
Olho para tua doce lembrança (queria voltar).
Queria tua mão de novo segurar.
E sob tua direção, reaprender caminhar.
Reaprender amar.
Reaprender cantar uma nova canção de ninar.
E reaprender que no fim dessa estrada...
Que vem na lembrança de tantas que abriste sob emboscada...
Para levar o progresso.
E que neste novo tempo reinicio o regresso...
Brotando lágrimas sobre chão...
Regando sementes que deixastes em nosso coração...
Para florescer bênção.
E desabrochar flor adocicada...
Adornadas com a doçura de chamar papai.
E pedir se estrela hoje for, nosso caminho iluminai!
Cleutta Paixão
Brasil
13/08/2023
©Todos os direitos textual e de imagens são reservados à autora
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