OH! O AMOR!
Oh! O amor!
É mais que uma tentativa
De definir amor em vão,
Ser mais que um trem
Descarrilhado no trilho da emoção.
Oh! O amor!
E mais que um navio
Alojar nas profundezas do mar,
Ser mais que na areia
Um grão sem conexão.
Oh! O amor!
Ê mais que sentir ser
E transmitir carinho que ter,
Ser o desejo do querer,
Afeto receber pelas mãos.
Oh! O amor!
Que ora sobe outra desce,
Ou se move em círculo
No ventre da mãe que
O amor gera sem conceber.
Oh! O amor!
É mais que sentir transmitir
Emoção em amor se ter
Em bebês e crianças olhar,
Ou ensinamento e cuidado partilhado.
Oh! O amor!
Ser a preocupação e proteção,
Ser vontade em colocar sublimação
De volta ao ventre materno
Diante dos perigos da vida.
Oh! O amor!
É mais que se apaixonar,
Sofrer às consequências da paixão
Que avassala e deixa quem
Sente a paixão sem chão.
Oh! O amor!
É amargor refém da desilusão,
Ser definir que o amor
Sendo o sentir a paixão
Não é bom sentir não.
Oh! O amor!
Ê mais que doar dor,
Ser mais que juras prometer,
Ser mais que cobrar atenção
Ser vazios há se preencher.
Oh! O amor!
É carência na relação haver,
Mais que contrato de união,
Ser mais que conceito definir,
Voar sem estar num avião.
Oh! O amor!
É mais que pular ar
Ou num precipício se atirar,
Pular nas profundezas do mar
Para ver que amor há.
Oh! O amor!
É sentir coração do Universo,
Pulsar a liberdade que ter,
Ser a liberdade que dá
Ao ser que sentir amar.
Cleutta Paixão
(2010)

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