terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Cronicando: PADRINHOS OU PAIDRINHO

Cronicando: 
PADRINHOS OU PAIDRINHOS
Para mim, a vantagem de nascer numa base católica vai além de ter padrinhos comprometidos de prover os afilhados do necessário na ausência dos pais ou acompanhar o crescimento na vida cristã pelo amadurecimento na fé ou consagração. Os meus são exemplos que padrinhos são na verdade “Paidrinhos” e caminham pela vida segurando as mãos do afilhado até quando ausente, distribuindo afetos, atenção, bênção, bondade, cuidado, dedicação, presença e presentes que nem imaginam presentear e que influenciam o firmamento no mundo desse ser apadrinhado, estruturando seus passos na vida pessoal e profissional pelo legado imaterial de suas atitudes e gestos amorosos. 

E nesse sentido, comemorar o Dia da Madrinha é ter a bênção de ter pessoas incríveis mesmo que pela lembrança e agradeço a Deus pela inspiração e aos meus pais pela escolhas dos meus padrinhos e aceitação do padrinho que me escolheu e pelas três distintas madrinhas... 
Meus padrinhos de Batismo: Belino - Severino Botelho de Melo (in memória), assumiu um papel ímpar o qual guardo as mais carinhosas lembranças do dentista prático que cuidava da minha dentição até a mocidade e que intuitivamente preservou os dentes de leite os quais tenho até o momento e pela presença e participação constante nas principais fases da minha existência e resistência, dedicação extrema e postura de estar pronto para participar das decisões, aconselhamentos, apoio e cuidado junto a Olindina, sempre reservada não menos dedicada e amorosa. 
Meus padrinhos de Crisma: Agenor Nino Neto (in memória) e Sebastiana, foram antes de tudo, os avós paternos mesmo meu padrinho e papai ter a mesma faixa etária, foram a referência de família calorosa e em todo tempo foram e é Porto seguro. E foram os que me deram mais cinco irmãos de coração e primos de sangue. Minha madrinha graças a Deus, continua sendo “Mãedrinha”. Era quando criança na cama dela com a Aparecida e Geraldo que dormia... era com a família dela (nossa) que viajava para qualquer lugar destemida desde que nasci. E foram eles a primeira escola de vida por todos ensinamentos, E foi Ela quem me ensinou a crochetar fios que são para mim terapia enquanto crocheto a vida e que neste tempo de Pandemia auxilia no fomento necessário a sobrevivência. É não sou deusa, passo por tudo que qualquer cidadão tem passado. É ela que mesmo com idade avançada quando não estou bem chega trazendo toda sua docilidade e amor.
Meus Padrinhos de representação: Uma bênção ser escolhida por José Humberto Paes de Albuquerque, um menino de doze anos que não abriu mão de ser meu padrinho igualmente sempre presente foi o divisor de águas na minha vida, presença e presente, na faze de desleixo total, que a jovem transformando em moça só usava jeans, camiseta e tênis. E Ele sempre trazia junto com seu abraço afetuoso e questionamentos sobre escola e leitura, trazia um pacotinho com assessórios femininos e livros que formavam coleções inteiras infanto-juvenil o qual na despedida enfatizava querer ver usando o presente e falar sobre a leitura... Com tudo, eis a mulher vaidosa e escritora, além de ser referência de bom gosto, determinação, produtor, gestor e vencedor em todos projetos sem esquecer suas origens. E a Tia (madrinha) Maria, um ser único, dedicado que não economizou amor e atenção, passando diariamente em casa para me abençoar antes de sair vendendo seus bilhetes de loteria. Só gratidão porque Deus me abençoou grandemente com meus padrinhos!

Cleuta Paixão

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