sábado, 28 de setembro de 2013

Arteando: História da Arte - Arte Contemporânea - Pós-Impressionismo


Cleutta Paixão:


PONTE NONA: ARTE CONTEMPORÂNEA - PRÉ- IMPRESSIONISMO 

Enfim, depois de percorrer a primeira ponte da travessia para o conhecimento da história da arte, chagamos a nona ponte, e dessa forma vamos relembra o que encontramos desde a primeira travessia. 

Desde que iniciamos os caminhos das pesquisas da "História da arte", atravessando as pontes da Pré-história, onde registra o aparecimento dos primeiros artefatos tangíveis considerados arte como arte rupestre e artesanato; da Arte Antiga, que compreende período da História importante que inicia com a invenção da escrita, qual aparecem às primeiras cidades nas margens dos rios, destacando as grandes civilizações, e ao contrario de períodos anteriores, as manifestações artísticas ocorrem em todas as culturas e todos os continentes e; da Arte Medieval, que se dá após a oficialização do cristianismo como religião do Império Romano, a qual por derivar diretamente da arte romana, trabalha as formas clássicas para interpretar a nova doutrina religiosa, pulverizando em uma multiplicidade de escolas regionais, com o aparecimento de formas mais esquemáticas e simplificadas; caminhamos rumo à travessia da Arte na Idade Moderna, que inicia com o Renascimento, período de grande esplendor cultural na Europa, onde a religião deu lugar à concepção cientifica do homem e do universo no sistema do Humanismo. O qual as novas descobertas geográficas levaram a civilização europeia a se expandir para todos os continentes e que através da imprensa a cultura se universaliza, e que mesmo assim, inspira sua arte basicamente à arte clássica greco-romana e na observação cientifica da natureza. Descobrindo que a continuação do Humanismo produz o Maneirismo, a disputa entre protestantes e católicos contra reformistas repercutem na arte sacra e segundo fonte de pesquisa, a emergência de um maior individualismo e um senso de drama e extravagância, proliferando em inúmeras escolas regionais, seguindo o período Barroco, fortalecendo os Estados nacionais, dá origem ao Absolutismo, que reflete em uma arte suntuosa e grandiloquente, privilegiando os contrates acentuados, o senso de drama e o movimento, onde firmam grandes escolas em vários países, como na Itália, França, Espanha e Alemanha. Em sua sequência foi o período Rococó, que com formas leves e elegantes, privilegiando o decorativismo, a sofisticação aristocrática e a sensibilidade individual. Ao mesmo tempo firmava a corrente do Iluminismo, pregando o primado da razão e um retorno à natureza. Emergindo ao final do século duas correntes opostas que dominaram até meados do século XIX, sendo o Romantismo, enfatizando a experiência individual do artista, com obras arrebatadas, visionarias e dramáticas, chegaremos ao conhecimento ínfimo que seja, mas assertivo que a "História da arte" é uma ciência multidisciplinar e que procura estudar de modo objetivo a arte através do tempo classificando as diferentes formas de cultura, estabelecendo a sua periodização e salientando as características artísticas distintas e as influentes.

E atravessando todas essas pontes é que confirmamos que o estudo dessa ciência chamada "História da arte" teve inicio durante o renascimento, limitando ainda à produção artística da civilização ocidental. O que ao longo do tempo foi se impondo o alargamento sob a perspectiva dos seus próprios valores culturais, de uma visão da história artística de todas as civilizações.

E que na atualidade desfrutamos de uma amplitude de estudos, onde se percebe ainda deficiente em difusão e preservação, por falta de consciência de gestão administrativa e do público que em sua maioria tem ausência de formação cidadã para a compreensão da importância do legado artístico para a história da humanidade, conforme já exposto por mim mesma, em outras postagens que abordam a temática nesse Blog.

Do mesmo modo, que as artes visuais, sendo ela classificada da forma que for, desde a distinção medieval, conhecida como artes liberais e as artes mecânicas, até a distinção moderna entre belas artes e artes aplicadas, ou ainda, às várias colocações contemporâneas, que definem arte como criatividade humana, quer seja ela com proposito estético ou comunicativo, enquanto expressão de ideias, emoções ou formas de ver o mundo e que estão presentes nas atividades diversas e na produção que em seu alargamento de lista das principais artes durante o século XX definiu que são elas onze: a arquitetura; a dança; a escultura; a música; a pintura; a poesia definida em sentido lato como forma de literatura com um proposito ou função estética, o que inclui também o teatro e a narrativa literária; o cinema; a fotografia; a banda desenhada; o designer (moda, gastronomia e gráfico) e; as artes gráficas (vídeo, arte digital, performance, publicidade, animação, televisão e os jogos de computador).

E que foi no século XX, segundo fontes de pesquisas, onde se assistiu a proliferação dedicada à análise e catalogação de obras de arte e exposições destinadas ao público em geral, de instituições, fundações, museus e galerias, tanto no setor público como no privado. Desenvolvendo dessa forma, a difusão da arte por meio de eventos internacionais como as bienais de Veneza ou de São Paulo e que vieram a contribuírem bastante para a formação de novos estilos e tendências, como os prêmios e Óscares.

Contudo, chegamos até aqui com a certeza que é possível atualmente identificar os responsáveis por estas criações que inicia com o Renascimento, atravessando correntes de movimentos já supracitados até chegar à Arte Contemporânea, que tem suas bases lançadas entre meados do século XIX e inicio do século XX, e que segundo fonte de pesquisa, se caracterizou por uma forte ênfase no questionamento das antigas bases da arte, propondo-se a criar um novo paradigma de cultura e sociedade e derrubar tudo o que fosse tradição. Enfaixando e rotulando as vanguardas de modernismo, e desde então elas sucedem cada vez com maior rapidez, chegando aos dias de hoje a um estado de total pulverização de estilos e estéticas, que se dialoga, se influenciam e se enfrentam mutuamente.

Marcando esta fase no terreno político pelo fim do absolutismo e a instauração dos governos democráticos, e no campo econômico, a Revolução Industrial e a consolidação do capitalismo, que tiveram respostas nas doutrinas de esquerda como marxismo, e nas lutas de classes. Onde na arte o período que tipifica é a multiplicação de correntes diferenciadas como o Realismo, o Impressionismo, o Simbolismo e o Pós-impressionismo.

Surge também nesse período uma tendência de solicitar a participação do público no processo de criação, e incorporar ao domínio artístico uma variedade de temas, estilos, práticas e tecnologias antes desconhecidas ou excluídas. E são as principais tendências: art nouveau, fauvismo, pontilhismo, abstracionismo, expressionismo, realismo socialista, cubismo, futurismo, dadaísmo, surrealismo, funcionalismo, construtivismo, informalismo, arte pop, neorrealismo, artes de ação (performance, happening, fluxus), instalação, videoarte, op art, minimalismo, arte conceitual, fotorrealismo, land art, arte povera, body art, arte pós-moderna, transvanguarda. Neoexpressionismo.

E essas tendências que buscaram um novo paradigma de cultura e sociedade, a meu ver, e essa é uma opinião bastante pessoal, concebida pelos anos estudo das belas artes e do convívio com os que se intitulam artistas contemporâneos, nada mais são estes os sujeitos que se ausentam em definitivo da concepção do saber adquirido pelo conhecimento amplo da História da construção Universo físico na totalidade do espaço e tempo, de modo que eles surgem pela falta de conhecimento acadêmico, estética e qualidade de produção. Até porque, para se chegar ao conhecimento máximo e a perfeição da obra criada e construída, há de haver anos dedicados aos estudos e pesquisas. E o resultado da derrubada da tradição é que este século presente é marcado pela produção do lixo generalizado concebido como arte, em todas as culturas.

Finalizo minha contribuição compartilhando ao vosso deleite um pouco de conhecimento. Antes, porém, lembrando que só se pode passar pela Arte, intitular-se artista ou estudioso da arte, se minimamente que seja conhecer a "História da arte".

By Cleutta Paixão, pseud. Inêz Christina
(28/09/2013)


Recomendo assistir no canal https://youtube.com/@cleuttapaixao

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