sábado, 28 de setembro de 2013

Arteando: História da Arte - Arte Contemporânea - Simbolismo


Cleutta Paixão:

PONTE OITAVA: ARTE CONTEMPORÂNEA - SIMBOLISMO 

Não mudei de gosto, apenas aguçando o paladar... Saboreando o que já conhecia e estava de lado a um long time. 

(Paulo Ricardo)

E percorrendo pesquisas da "História da arte", atravessando pontes desde Pré-história,  chegamos a oitava ponte. Contudo, chegamos até aqui com a certeza que é possível atualmente identificar os responsáveis por estas criações que inicia com o Renascimento, atravessando correntes de movimentos já supracitados até chegar a travessia da ponte sexta que nos leva à Arte Contemporânea, que tem suas bases lançadas entre meados do século XIX e inicio do século XX, e que segundo fonte de pesquisa, se caracterizou por uma forte ênfase no questionamento das antigas bases da arte, propondo-se a criar um novo paradigma de cultura e sociedade e derrubar tudo o que fosse tradição. Enfaixando e rotulando as vanguardas de modernismo, e desde então elas sucedem cada vez com maior rapidez, chegando aos dias de hoje a um estado de total pulverização de estilos e estéticas, que se dialoga, se influenciam e se enfrentam mutuamente.

Marcando esta fase no terreno político pelo fim do absolutismo e a instauração dos governos democráticos, e no campo econômico, a Revolução Industrial e a consolidação do capitalismo, que tiveram respostas nas doutrinas de esquerda como marxismo, e nas lutas de classes. Onde na arte o período que tipifica é a multiplicação de correntes diferenciadas como o Realismo, o Impressionismo, o Simbolismo e o Pós-impressionismo.

Surge também nesse período uma tendência de solicitar a participação do público no processo de criação, e incorporar ao domínio artístico uma variedade de temas, estilos, práticas e tecnologias antes desconhecidas ou excluídas. E são as principais tendências: art nouveau, fauvismo, pontilhismo, abstracionismo, expressionismo, realismo socialista, cubismo, futurismo, dadaísmo, surrealismo, funcionalismo, construtivismo, informalismo, arte pop, neorrealismo, artes de ação (performance, happening, fluxus), instalação, videoarte, op art, minimalismo, arte conceitual, fotorrealismo, land art, arte povera, body art, arte pós-moderna, transvanguarda. Neoexpressionismo.

E essas tendências que buscaram um novo paradigma de cultura e sociedade, a meu ver, e essa é uma opinião bastante pessoal, concebida pelos anos de estudo das belas artes e do convívio com os que se intitulam artistas contemporâneos, nada mais são estes os sujeitos que se ausentam em definitivo da concepção do saber adquirido pelo conhecimento amplo da História da construção Universo físico na totalidade do espaço e tempo, de modo que eles surgem pela falta de conhecimento acadêmico, estética e qualidade de produção. Até porque, para se chegar ao conhecimento máximo e a perfeição da obra criada e construída, há de haver anos dedicados aos estudos e pesquisas. E o resultado da derrubada da tradição é que este século presente é marcado pela produção do lixo generalizado concebido como arte, em todas as culturas.

Finalizo minha contribuição na travessia da sexta ponte da história da arte, compartilhando para vosso deleite prezado leitor a letra da música de Raul Seixas com o link do YouTube. Antes, porém, lembrando que só se pode passar pela Arte, intitular-se artista ou estudioso da arte, se minimamente que seja conhecer uma das pontes da "História da arte".

By Cleutta Paixão, pseud. Inêz Christina
(28/09/2013)


-"Um dia, numa rua da cidade
Eu vi um velhinho
Sentado na calçada
Com uma cuia de esmola
E uma viola na mão
O povo parou para ouvir
Ele agradeceu as moedas
E cantou essa música
Que contava uma história
Que era mais ou menos assim:"

Eu nasci!
Há dez mil'anos atrás
E não tem nada nesse mundo
Que eu não saiba demais

Éeh!
Eu nasci!
Há dez mil'anos atrás
E não tem nada nesse mundo
Que eu não saiba demais

Eu vi Cristo ser crucificado
O amor nascer e ser assassinado
Eu vi as bruxas pegando fogo
Pra pagarem seus pecados
Eu vi!

Eu vi Moisés
Cruzar o Mar Vermelho
Vi Maomé
Cair na terra de joelhos
Eu vi Pedro negar Cristo
Por três vezes
Diante do espelho
Eu vi! 

Eu nasci!
Há dez mil'anos atrás
E não tem nada nesse mundo
Que eu não saiba demais

Éeh!
Eu nasci!
Há dez mil'anos atrás
E não tem nada nesse mundo
Que eu não saiba demais

Eu vi as velas
Se acenderem para o Papa
Vi Babilônia
Ser riscada no mapa
Vi Conde Drácula
Sugando sangue novo
E se escondendo atrás da capa
Eu vi!

Eu vi a arca de Noé
Cruzar os mares
Vi Salomão cantar
Seus salmos pelos ares
Eu vi Zumbi fugir
Com os negros prá floresta
Pro Quilombo dos Palmares
Eu vi!

Eu nasci! (Eu nasci!)
Há dez mil anos atrás
(Eu nasci há 10 mil anos!)
E não tem nada nesse mundo
Que eu não saiba demais
Não! Não!

Eu nasci! (Eu nasci!)
Há dez mil anos atrás
(Eu nasci há 10 mil anos!)
E não tem nada nesse mundo

Que eu não saiba demais
Não! Não!

Eu vi o sangue
Que corria da montanha
Quando Hitler
Chamou toda Alemanha
Vi o soldado
Que sonhava com a amada
Numa cama de campanha
Eu li!

Ei li os símbolos
Sagrados de umbanda
Eu fui criança pra
Poder dançar ciranda
Quando todos
Praguejavam contra o frio
Eu fiz a cama na varanda

Eu nasci! (Eu nasci!)
Há dez mil anos atrás
(Eu nasci há 10 mil anos!)
E não tem nada nesse mundo
Que eu não saiba demais
Não, não!

Porque 
Eu nasci! (Eu nasci!)
Há dez mil anos atrás
(Eu nasci há 10 mil anos!)
E não tem nada nesse mundo
Que eu não saiba demais
Não, não!

Não! Não!
Eu tava junto
Com os macacos na caverna
Eu bebi vinho
Com as mulheres na taberna
E quando a pedra
Despencou da ribanceira
Eu também quebrei a perna
Eu também...

Eu fui testemunha
Do amor de Rapunzel
Eu vi a estrela de Davi
Brilhar no céu
E para aquele que provar
Que eu tô mentindo
Eu tiro o meu chapéu

Eu nasci! (Eu nasci!)
Há dez mil anos atrás
(Eu nasci há 10 mil anos!)
E não tem nada nesse mundo
Que eu não saiba demais

 Eu nasci! (Eu nasci!)
Há dez mil anos atrás
(Eu nasci há 10 mil anos!)
E não tem nada nesse mundo
Que eu não saiba demais

 Eu nasci! (Eu nasci!)
Há dez mil anos atrás
(Eu nasci há 10 mil anos!)
E não tem nada nesse mundo
Que eu não saiba demais

(Composição: Raul Seixas/ Paulo Coelho)

Recomendo assistir no canal https://youtube.com/@cleuttapaixao

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