terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Autobiografando: Leandro e Leonardo...

Cleuta Paixão:



Meus queridos Leandro e Leonardo, “meninos” que conheci em Alto Araguaia, no ano de 1986, ocasião em que eles foram fazer um “show” no recém-inaugurado parque de exposição. Era o início de suas carreiras, e poucas pessoas foram até o local que situava o palco ouvi-los. As pessoas que lá estavam, curtiam mais as rodas de amigos nos bares, ao entorno do palco, que a apresentação da dupla, não era por ser uma dupla iniciante, podia ser qualquer cantor ou dupla. Alto Araguaia era assim mesmo, muitos violeiros se achando cantores, e eram. Reuniam-se em todos os lugares (porta das casas, bares, rio, até atrás do cemitério quando alguém do grupo estava triste, para fazer serenata aos parentes que já haviam falecido, e funcionava, tristeza ficava por lá), e de preferência, tocavam os ritmos bossa nova, samba, samba-canção, pop, rock e soul, e poucos, muito poucos, apreciavam o gênero sertanejo ou música caipira. Quando gostavam, era por influência, por serem esse gênero a preferência de nossos pais, avós e seus antecedentes.

Apaixonadas por músicas, minha prima e fiel companheira de balada e eu, fomos ver os cantores, encontramos eles retornando, um abraçado ao outro, cada um com as suas violas nos ombros... Brincalhona eu lamentei ser uma que pena que o show havia acabado e atenciosos conversamos por um período bem curto, mas o suficiente para encantar como os olhos, principalmente os do Leandro, que não somente penetrava a alma, paralisava cativando qualquer ser, e fomos cativadas de imediato, além da verdade que eles passavam através dos seus sorrisos e das palavras proferidas timidamente.

E eu já morava e trabalhava em Goiânia, como produtora de moda, o que facilitava encontrar a dupla nos eventos. Desse modo, passei não só acompanhar a carreira da dupla, como adquirir, e ouvir todos os CDs, além de propagá-los por onde fosse. Ou seja, apaixonamos e levamos toda a família, os amigos e conhecidos a se apaixonarem por Leandro e Leonardo. O que não é nada difícil acontecer e que os conheceu e conhece o Leo sabe que é possível.

E em 1989, Leandro e Leonardo, já eram bastantes conhecidos, na região Centro Oeste e fora também. E eu, que além da produção de moda, acumulava a função de decoradora e produtora de eventos, e como tal, estava organizando um desfile que aconteceria durante o Baile de Aniversário de emancipação na cidade de Nova Xavantina, MT, e por conta desse baile, havia feito uma encomenda de chapéus, para decorar o ambiente e às mesas, numa fábrica que por coincidência ficava ao lado da casa do L e L, além de que existiam especulação e vontade de levar o show deles no evento, e aproveitando que ao sair da fábrica de chapéus, Leandro e Alessandro, tiravam uns equipamentos do carro, em frente à sua casa, minhas amigas, e eu, fomos até lá ver essa possibilidade, e muito bem recebidas por ele, por Dona Carmem e toda a família, que nos convidou a entrar, ela nos levou para conhecer os discos de ouro (tinha uma sala só para eles), e todo acervo que a dupla acumulava. E mostrando a casa, chegamos a uma imensa área coberta, nos fundos, precisamente na lateral da cozinha, onde tinham várias cadeiras de fio, que sentamos com toda a família, formando uma roda, aonde tomamos café, e ali ficamos proseando por um bom tempo. Tempo suficiente para constatar que L e L estavam com a agenda lotada na data do evento; Dona Carmem, propor que levássemos Carlos e Alessandro no lugar de Leandro e Leonardo (o que o contratante não concordou) e; iniciar uma amizade com o Leandro, que ao ficar sabendo que acompanhava seus shows desde que os conheci em Alto Araguaia, pediu que quando fosse novamente a um de seus shows, que o procurasse... Fato é que foram tantas histórias, e a família compostas por pessoas agradáveis e agradecidas pela dedicação destinada aos amados cantores (sim eram amados desde o primeiro encontro por isso fomos procura-los novamente). Só não estava lá o Leo, e nesse dia descobri, segundo a família, que ele era mais tímido que irmão Leandro, que em seu traje composto de botas e chapéu, tinha a mania de olhar sobre o chapéu e segurar o bico da bota enquanto falava e sorria, e seu sorriso era único e muito cativante, e mais que a proposta de amizade, havia algo que me levava até os shows sempre.

Contudo, esse intervalo de idas e vinda para Goiânia e rever L, aconteceu no período que eu havia encontrado em Mato Grosso, uma pessoa que conheci há nove anos, quando era interna em um colégio salesiano, e essa pessoa chamou minha atenção, que na ocasião falei para as outras internas, que se tivesse que casar com alguém um dia (estava predestinada casar com outro, conforme descrito na autobiografia Amado), me casaria com ele. E esse reencontro promoveu uma paixão avassaladora, embalada ao som de Entre Tapas e Beijos dos meus queridos Leandro e Leonardo e outros hits sertanejos como Roberta Mirando, Moacir Franco, Chico Rey e Paraná, Christian e Ralph, e ainda os que despontavam no mercado musical. E terminado do prazo da paixão (paixão tem prazo de validade, pode acreditar), conhecendo a vida adulta, e a dor por terminar uma relação que era para ser única, e de perder um bebê que gestava e bem mais experiente, retornei para Goiânia e para a produção e aos desfiles e eventos de moda, levando-me novamente ao encontro dos meus meninos cantores...

E certa vez, a dupla L e L e eu fomos convidados para o mesmo evento de aniversário de uma estrangeira, que passava uma temporada no Brasil e aconteceria em uma boate chamada Iglus. Coincidentemente nossos camarotes era um ao lado do outro, e Leandro, acompanhado da esposa (Mãe do Tiago, era visível o desconforto pelo desgaste da relação, que veio ao fim pouco tempo depois), quando chegamos (minha amiga e eu) cumprimentou-me com um beijo tímido no rosto, nos apresentou ao Leo (sim, porque ele não havia de se lembrar da vez que nos vimos em Alto Araguaia) e a outras duas pessoas que estavam com eles, e sentado ficava olhando de lado, por baixo do chapéu, na nossa direção, em contra partida, eu me divertia com esse aparente desconforto dele, e na hora de cantar parabéns, Leandro estava indo só entregar um LP da dupla para a aniversariante, eu coloquei o pé na frente dele para ele parar, só que ele olhava para frente e tropeçou, recompondo-se, acompanhou o pé até identificar a dona, ao descobrir balançou a cabeça, sorriu, fez um sinal de troco e foi entregar o disco.

De volta aos camarotes, comecei a sentir uns respingos, até que veio em forma de gelo (gelo mesmo, em cubo), e o gelo vinha, e quando estava distraído, eu devolvia mirando o, até que um dos gelinhos atingiu o Leo, que igualmente moleque, colocou o gelo chapéu, ele sorria e abaixava a cabeça novamente, e na minha distração mandava outro na minha direção, até que um desses gelinhos voadores acertou o Leo e não prestou, porque ao invés dele revidar mandando outro voador, ele esperava eu me distrair e colocava pelo pescoço, dentro da minha roupa... (esse foi o dia que tive contato com o Leo por mais tempo e vi o quanto era um menino bom e justo, e estava ali fazendo justiça pelo irmão), e ficamos nessa batalha de gelo, conversa e riso, noite adentro.

Crianças crescidas, de vinte e poucos anos, e eu com vinte e quatro, só queria viver plenamente tudo o que outrora fui privada, e ele vinte e sete, brincando de ser adulto, com esposa e filho, e era! E estava tentando fazer aquela relação dar certo. No final até ela se divertia, e eu fico a imaginar às pessoas que começavam a vida a dois mais cedo. Nos dias de agora, os jovens estão assumindo compromisso cada vez mais tarde, de preferência depois dos trinta. E nesse sentido, meus sobrinhos com trinta, ainda os tratamos como crianças, protegendo-os e estão longe de querer assumir qualquer compromisso.

Em outra ocasião, conversando com Leandro falei que estava indo para Cuiabá, e eles iam fazer um show lá, combinamos que eu iria ao show e depois procurá-lo no camarim.  E no dia do evento fui com amigos, irmão, primos e parentes... E todos queriam conhecer o “Leandro” e Leonardo. Ao final do show cheguei a subir a escada do camarim improvisado atrás do palco, e a pessoas que estavam comigo, começaram a subir junto, e a escada de madeira rangeu, só que o segurança pediu que só eu entrasse. E por conta disso, diante dos protestos de todos que estavam ao pé da escada, mais a multidão que se formava querendo ver os cantores de perto, apenas acenei para o Leandro e desci. Eu estava diante de duas questões serias: primeiro – não poderia ir vê-los deixando de lado todos que estavam comigo e segundo a questão era a segurança da dupla e foi essa que prevaleceu em minha decisão de não subir, e foi à última vez que tive contato com ele.

Ano seguinte me enamorei do meu companheiro de vida e voltei para o interior de Mato Grosso, me afastando definitivamente da produção e eventos de moda e por consequente, dos shows de Leandro e Leonardo. Contudo, ia há Goiânia todo mês, ver a família e continuava a acompanhar a carreira deles e torcer pelo sucesso pessoal e profissional. E tinha até ser roubada, a coleção original de todos os LPs e CDs da dupla e fiquei contente quando Leandro conheceu a Andreia e se casaram, sentia que ela fazia bem a Ele.

E o tempo passou, o destino da história se encarregou, e mesmo não tendo mais contato, existe um lugar em meu coração que Leandro e Leonardo têm morada cativa, e cada dia mais eu e minha família a dupla conquistou.

E chegou o tempo que Leandro adoeceu: e quando ele retornou dos Estados Unidos, confirmando o diagnóstico, mesmo ele estando em São Paulo, passando por todos aqueles procedimentos, que eram a esperança de prolongar sua vida, eu fui para Goiânia. A meu ver, a energia e orações vindas de mais perto, do lugar que era nosso lugar, eram precisas diante da esperança de acontecer um milagre. E era o que eu queria e penso que todos queriam iguais, mesmo sabendo ser impossível, era estar em São Paulo, juntinho a ele, ao Leo e toda aquela família que tanto nos cativaram e que sofriam incomensuravelmente. E entre orações e desconsolo a cada notícia negativa, sofria e comigo sofriam minha família e amigos, voltei para casa na noite que os médicos anunciaram perder o controle da doença, noite que enquanto eu viajava, ele do mundo se despedia. Tamanha dor sentida foi como se eu perdesse alguém do meu sangue. E foi quando concebi a extensão do sentimento que não era só de fã e ídolo. Era de uma pessoa que colocou outra dentro de sua vida, no seu coração e mesmo distante compartilhou essa vida. Sim ele não estava no circulo do meu convívio diário, mas estava no coração e na mente pelas músicas que ouvia o tempo todo. De modo ele vir fazer parte da minha intimidade mais que qualquer pessoa. Eu sofria e minha irmã querida, que hora era mãe, hora amiga, hora filha, sofria comigo. Sofremos e choramos juntas pelo decorrer do ano...

E sequer previa nosso imaginário, ocorrer o que o destino estava nos reservando, quando em novembro minha irmã veio nos visitar no feriado de finados, e nos dois dias que passou em nossa companhia, entre comoção da data e lamentação pela partida de forma repentina do Leandro, ouvimos repetidamente as músicas de Leandro e Leonardo, enfatizando a música Catedral e outras duas sendo: Anjos de Deus (Pe. Marcelo Rossi) e Pior é Te Perder (Zezé Di Camargo e Luciano), músicas que ela havia escolhido como trilha sonora da festa de final de ano de sua escola. E que terminado o feriado, retornando para Goiânia, naquele acidente trágico, minha irmã se foi deixando nosso coração, que já estava dolorido por demais, com muito mais dor. E a insuportável dor fez com que Catedral que já era a música de referência ao culto a Leandro, passasse a ser a de minha irmã também.

E foi por tamanha dor pelo passamento de duas pessoas, que participaram efetivamente de maneira distinta, da minha vida, que adotei definitivamente o Leo mesmo que ele tenha tido conhecimento, como um irmão. E ao contrário do que muitos pensam o amor que tenho pelo Leo além de ser pelo ser humano único que ele é, vem pela paixão ao Leandro toda família.

E Leo, adotado, entre encontros e desencontros, passei a acompanhar seus shows em Goiás e Mato Grosso, e como agente, gestora e produtora cultural, sempre solicitava aos gestores nos municípios, que contratassem seus shows... Não saberia dizer quantos shows já contrataram por solicitação, e em quantos outros eu fui. Sei que foram muitos que fui sem mesmo Leonardo Saber que eu estava lá, e sequer sei se ele se lembra de alguma dessas histórias citadas.

Fato é que em muitas ocasiões, evitei ir até ele, evitando exposições públicas pelo sensacionalismo barato e apelativo da mídia. E uma dessas vezes aconteceu em Cuiabá, MT, no primeiro show sem o Leandro, eu estava na expoagro, no camarote da TV Gazeta, a dois passos dele, e deixei de vê-lo porque a mídia mostrava todos os que iam até ele. O cinegrafista chegou a propor um encontro. E penso que por uma boa noticia eles esquecem que quem esta por traz do cantor é um ser humano que sente dor e está lutando para superar seu trauma e as eventualidades trágicas. E o maior exemplo disso é que em quase todos os shows em dado momento Leonardo se emocionava e até o último que fui posso afirma que ainda se emociona ao cantar catedral e mano, e eu do lado do palco chorava e choro também só que por dois. E foram muitas às vezes que nesse momento tive vontade de subir e abraça-lo, mas me contentei em orar por nós e pelos que não mais estão entre nós.

Já em Confresa, MT, no ano de 2005, enquanto conselheira de cultura do estado, representando a região, fazia parte da organização da primeira exponara, e a contrapartida, era o gestor contratar o show do Leo, show que ficou bem caro, levar dois Boeings, um para transportar o Leo, e outro para a banda que passavam de setenta pessoas, entre músicos e bailarinos. E chegado à data do evento, acontece que como muita gente, o dono da pensão onde moro (como diz o Leo, referindo a sua companheira), desconsiderando minha função, e por pensar igual que era apaixonada pelo Leo com intenções outras (eu sempre disse a ele que o Leo era seu único rival, porque eu iria sempre onde ele estivesse omitindo que a paixão era de uma irmã protetora) e sabendo que eu estaria bem próxima dele, quis impedir que eu viajasse. 

E eu há quinhentos quilômetros de distância, sai de casa dizendo que - “nem que fosse a última coisa que faria, eu iria”, fui e por pouco essa frase não se cumpriu. E aprendi com isso o poder da nossa palavra e que temos que ter muito cuidado com a forma que a professamos. A palavra pode provocar ao seu som os espíritos da discórdia e da destruição. Por isso, devemos trazer em nossos corações bons sentimentos e na língua palavras saudáveis.

E em Confresa, um município que na ocasião tinha aproximadamente trinta mil habitantes, é formado pela maioria, de assentados, e recebia para este evento, o público de treze cidades circunvizinhas, que somavam mais de trinta mil pessoas no dia do show do Leo. E pela experiência com produção artística e de eventos, fui encarregada pela gestora de cultura do local, auxiliar a organização local na coordenar artística, arrumação do camarim, que era dividido em três ambientes – um espaço para imprensa e convidados, o camarim do Leo e o do(a)s dançarino(a)s. E à tarde, no dia do show, quando o Carlinhos, assessor pessoal do Leo, chegou para deixar o vestuário e conferir o local, sem saber que eu estava apenas auxiliando, solicitou que a noite eu fosse responsável pelo camarim e pelo pessoal que transitaria por lá. Acontece que o produtor de shows, que se dizia amigo íntimo do cantor, havia feito um monte de exigências a gestão, usando o nome do Leo, que geraram gastos exorbitantes e desnecessários, e por conta disso, desde a tarde quando organizava o camarim, tivemos muitos embates, eu atuava há um bom tempo na produção artística, e pela experiência, sábia que não procedia nada daquilo, e Carlinhos ao chegar ao camarim, achou tudo exagerado, pedindo para tirar fora. Gerando mal-estar entre o produtor do show e eu, e quando cheguei à noite ele tentou impedir que eu entrasse no camarim, e surpreso ficou quando entrei de mãos dadas com o prefeito, que o informando que eu era autoridade representante do governo do estado e que compartilharia o camarim com as outras autoridades, indo direto ao camarim do Leo, que abraçados conversamos e tiramos fotos (fotos que nem cheguei a vi).

E viajem praguejada, desavença com profissional sem competência para o mercado, não poderia resultar felicidade plena, e que quando o Leo subiu ao palco e começou a cantar, iniciava uma tempestade, com chuva, vento forte, trovões e raios cortando o céu... O público estático debaixo de chuva, só queria ouvir o Leo, e ele dizendo que se o povo estava lá molhando, ele continuaria no palco cantando. E foram muitas as tentativas de tirá-lo do palco e ele só saiu quando os raios começaram a cair nas cercas arramadas no entorno, e ventania balançava tudo, destelhando barracas e derrubando parte das arquibancadas... E foi o tempo de o Leo descer do palco, atravessar o pátio alagado e entrar no camarim, batendo com a mão na bota, brincando que a bota estava furada e falando aquele palavrão que aqui não vou repetir para o poste de luz, onde estava amarrado o palco e que ficava atrás do camarim, cair em cima do camarim, partindo-o ao meio, parando no encosto do sofá que eu estava sentada, com os fios a centímetros do meu rosto, e trazendo o palco abaixo. E que por sorte, caiu em cima das Vans e caminhões, o que o impediu de cair também sobre o camarim, sequer eu podia me mexer, e os componentes do bale recebendo a parede do camarim em cima, desesperados, corriam e gritavam e não tinha para onde correr e a cada movimento os fios do poste faiscando chegavam mais próximo do meu rosto, nem sei qual foi o anjo que me tirou daquele sofá, sei que o Leo é quem acalmou a todos que ali estavam pedindo que permanecesse cada um onde estava e preocupado se todos estavam bem. Enquanto lá fora à chuva e os raios só aumentavam, e demorou até que o socorro chegasse ao local, que estava tudo alagado. E não duvidem que Deus, e os anjos de luz estiveram lá, nos protegendo o tempo todo, pois com todo aquele temporal, raios e estragos, todos saíram ilesos, até as pessoas que foram atingidas pelas descargas dos raios sobreviveram sem grandes danos.

Essa história, em comum acordo a gestão cuidou para que não circulassem nos jornais e Leo também pouco falou disso na mídia nacional, se prontificando em voltar em outra ocasião para um novo show. E estou falando do ocorrido agora, porque há muito, pessoas que me conhecem e conhece o trabalho que presto a arte cultura e politica cultural e social, pedem uns para escrever e outros que eu escreva sobre essas vivências, e ao criar o blog, que coincide com a discussão sobre direitos autorais e liberdade de expressão, achei oportuno começar a escrever antes que outra pessoa o faça e deturpe minha história de vida. Desse modo, eu mesma, vou relatar essas experiências e vivências.

E depois desse ocorrido, continuei indo aos shows sem procurar o Leo, achando que ficar perto do dele, era sinônimo de tragédia. Mais que isso, me tornei bastante criteriosa com estruturas e coberturas de eventos. E em 2009, em outro evento da Cultura, a tradicional festa de São Cristóvão, que acontece anualmente, em Cuiabá, MT, os organizadores levavam o show do Leo. E ao final do show, fui até ele, haviam um grupo de pessoas descontentes por que foram informadas que ele não ia recebê-las, e quando ele descia do palco, brincando disse que se ele não tirasse fotos com as pessoas que o esperava, eu não iria mais a nenhum show dele, e ele abraçado comigo, me arrastava para sair em todas as fotos com os fãs dele. E vale registrar que quem abriu o show para o Leo, foi uma dupla local e a banda Tradição, onde Michel Teló, fez sua última apresentação com a banda.

Enfim, continuo indo aos shows do Leo e sei que vou continuar e eu amo de paixão cada dia mais, e ainda haverá muita história desse amor e idas a shows para contar.

E desejo ao Leonardo, que acompanho desde o início de sua carreira, com carinho especial um Feliz dia do Cantor!
By Cleuta Paixão*






Por favor meu amigo empreiteiro
Eu lhe peço que diga aos pedreiros
Pra que parem minha construção
Deixe que a madeira apodreça
Deixe que toda maça endureça
E desabe a minha armação

As paredes marcam meu transtorno
A mulher que seria o adorno
Deu as contas ao meu coração
O meu peito está feito em pedaços
Desprezado esta casa não faço
Pra chorar choro num barracão

Ai, ai, ai
Como é triste a dor do despeito
De hoje em diante eu levo no peito
Muita magoa e desilusão

Ai, ai, ai
Desisti da futura morada 
Esta obra já não vale nada
Abandonem minha construção

(Composição: Vantuir Pereira/ Leandro)



Eu levo na briga
Você vem na raça
A gente termina sempre sem graça
Eu digo o que quero
Você não aceita
Diz que deseja
Depois que enjeita
Se é do seu modo
Não acho direito
Você se defende
Se quer do seu jeito
A gente se abraça se morde se queixa
Depois que se afasta chorando se beija
E descobre o quanto ainda se ama

São contradições de um amor sem juízo
Eu nego e renego mas sei que preciso
Contradições de um amor de verdade
Que faz da mentira a sinceridade
E faz o que é feio parecer bonito

São contradições de um amor sem juízo

Eu nego e renego mas sei que preciso
Contradições de um amor de verdade
Que faz da mentira a sinceridade
E faz o que é feio parecer bonito

Se é do seu modo

Não acho direito
Você se defende
Se quer do seu jeito
A gente se abraça se morde se queixa
Depois que se afasta chorando se beija
E descobre o quanto ainda se ama

São contradições de um amor sem juízo

Eu nego e renego mas sei que preciso
Contradições de um amor de verdade
Que faz da mentira a sinceridade
E faz o que é feio parecer bonito

São contradições de um amor sem juízo

Eu nego e renego mas sei que preciso
Contradições de um amor de verdade
Que faz da mentira a sinceridade
E faz o que é feio parecer bonito

(Composição: Martinha/ Cesar Augusto)



Deixe a minha vida em paz
Por favor, não volte mais
O amor já foi embora
Vou soltar as suas mãos
Libertar meu coração
Pois, a minha alma chora

Você não está aqui

E eu tento resistir
Pra tirar, tirar você de mim
O seu pensamento voa
Onde está esta pessoa
Que te fez ficar assim?

O seu pensamento voa

Onde está esta pessoa
Que te fez ficar assim?

Aonde foi que errei?

Me diz o que eu fiz
Eu juro que te amei
E até tentei te fazer feliz
Eu só não consegui
Fazer você sentir
O gosto da paixão
Pois seu coração só pensa em ti

Deixe a minha vida em paz

Por favor, não volte mais
O amor já foi embora
Vou soltar as suas mãos
Libertar meu coração
Pois, a minha alma chora

Você não está aqui

E eu tento resistir
Pra tirar, tirar você de mim
O seu pensamento voa
Onde está esta pessoa
Que te fez ficar assim?

O seu pensamento voa

Onde está esta pessoa
Que te fez ficar assim?

Aonde foi que errei?

Me diz o que eu fiz
Eu juro que te amei
E até tentei te fazer feliz
Eu só não consegui
Fazer você sentir
O gosto da paixão
Pois seu coração só pensa em ti

Aonde foi que errei?

Me diz o que eu fiz
Eu juro que te amei
E até tentei te fazer feliz

(Composição: Leandro/ Leonardo/ Cesar Augusto)




Ah! Vou voando pelo céu azul

Ah! Leste-Oeste, vou de Norte a Sul
Nas galáxias deve ter alguma forma de viver
Pra que possamos amar e lá ficar eu e você
Eu e você

Ah! Vou voando pelo céu azul

Ah! Leste-Oeste, vou de Norte a Sul
No infinito só nós dois, duas vidas numa só
Pra botarmos no Universo a essência do amor
Do amor

Ah! Vou voando pelo céu azul

Ah! Leste-Oeste, vou de Norte a Sul
Nas galáxias deve ter alguma forma de viver
Pra que possamos amar e lá ficar eu e você
Eu e você

Ah! Vou voando pelo céu azul

Ah! Leste-Oeste, vou de Norte a Sul
No infinito só nós dois, duas vidas numa só
Pra botarmos no Universo a essência do amor
Do amor
A essência do amor
Do amor

(Composição: Leandro/ Leonardo/ Carlos Randal)



Leandro e Leonardo - Volume 3 1989


Leandro e Leonardo - É Por Você Que Canto, Vol. 3 1989


Quanto mais o tempo passa
Mais eu gosto de você
Este seu jeito de me abraçar
Este seu jeito de olhar pra mim
Foi que fez com que
Eu gostasse logo de você
Tanto assim
É por você que canto

Quanto mais você me abraça
Mais eu quero ter você
Cada beijo que você me dá
Faz meu corpo todo estremecer
Sem você eu sei que
Não teria nenhuma razão
Pra viver
É por você que canto

Pode tudo transformar
Pode tudo se perder
Pode o mundo virar contra mim
Aconteça seja lá o que for
Cada dia que passar
Eu quero ainda muito mais
Seu amor
É por você que canto

Quanto mais você me abraça
Mais eu quero ter você
Cada beijo que você me dá
Faz meu corpo todo estremecer
Sem você eu sei que
Não teria nenhuma razão
Pra viver
É por você que canto

Pode tudo transformar
Pode tudo se perder
Pode o mundo virar contra mim
Aconteça seja lá o que for
Cada dia que passar
Eu quero ainda muito mais
Seu amor
É por você que canto
É por você que canto

(Composição: Paul Simon/ Vs: Cilinha/ João Viola)

Perguntaram pra mim
Se ainda gosto dela
Respondi tenho ódio
E morro de amor por ela

Hoje estamos juntinhos

Amanhã nem te vejo
Separando e voltando
A gente segue andando
Entre tapas e beijos

Eu sou dela e ela é minha

E sempre queremos mais
Se me manda ir embora
Eu saio lá fora
Ela chama pra trás

Entre tapas e beijos

É ódio, é desejo
É sonho, é ternura
Um casal que se ama
Até mesmo na cama
Provoca loucuras

E assim vou vivendo

Sofrendo e querendo
Esse amor doentio
Mas se falto pra ela
Meu mundo sem ela
Também é vazio

Perguntaram pra mim

Se ainda gosto dela
Respondi tenho ódio
E morro de amor por ela

Hoje estamos juntinhos

Amanhã nem te vejo
Separando e voltando
A gente segue andando
Entre tapas e beijos

Eu sou dela e ela é minha

E sempre queremos mais
Se me manda ir embora
Eu saio lá fora
Ela chama pra trás

Entre tapas e beijos

É ódio, é desejo
É sonho, é ternura
Um casal que se ama
Até mesmo na cama
Provoca loucuras

E assim vou vivendo

Sofrendo e querendo
Esse amor doentio
Mas se falto pra ela
Meu mundo sem ela
Também é vazio

Entre tapas e beijos

É ódio, é desejo
É sonho, é ternura
Um casal que se ama
Até mesmo na cama
Provoca loucuras

(Composição: Nilton Lamas/ Antonio Bueno)



Em vez de você ficar pensando nele
Em vez de você viver chorando por ele
Pense em mim, chore por mim
Liga pra mim, não, não liga pra ele
Pense em mim, chore por mim
Liga pra mim, não, não liga pra ele
Pra ele! Não chore por ele!

Se lembre que eu há muito tempo te amo

Te amo! Te amo!
Quero fazer você feliz
Vamos pegar o primeiro avião
Com destino à felicidade
A felicidade pra mim é você
Pense em mim, chore por mim
Liga pra mim, não, não liga pra ele
Pense em mim, chore por mim
Liga pra mim, não, não liga pra ele
Pra ele! Não chore por ele!

Se lembre que eu há muito tempo te amo

Te amo! Te amo!
Quero fazer você feliz
Vamos pegar o primeiro avião
Com destino à felicidade
A felicidade pra mim é você
Pense em mim, chore por mim
Liga pra mim, não, não liga pra ele
Pense em mim, chore por mim
Liga pra mim, não, não liga pra ele
Pra ele! Não chore por ele!

Pense em mim, chore por mim

Liga pra mim, não, não liga pra ele
Pense em mim, chore por mim
Liga pra mim, não, não liga pra ele
Pra ele! Não chore por ele!

(Composição: Douglas Maio/ José Ribeiro/ Mário Soares)




Sabe, quanto tempo não te vejo

Cada vez você mais longe, mas eu gosto de você
Porque

Sabe, eu pensei que fosse fácil

Esquecer seu jeito frágil
De se dar sem receber
Só você

Só você que me ilumina

Meu pequeno talismã
Como é doce essa rotina
De te amar toda manhã
Nos momentos mais difíceis
Você é o meu divã
Nosso amor não tem segredo
Sabe tudo de nós dois
E joga fora os nossos medos

Vai saudade, diz pra ela

Diz pra ela aparecer
Vai saudade, vê se troca
A minha solidão por ela
Pra valer o meu viver

Só você que me ilumina

Meu pequeno talismã
Como é doce essa rotina
De te amar toda manhã
Nos momentos mais difíceis
Você é o meu divã
Nosso amor não tem segredo
Sabe tudo de nós dois
E joga fora os nossos medos

Vai saudade, diz pra ela

Diz pra ela aparecer
Vai saudade, vê se troca
A minha solidão por ela
Pra valer o meu viver

Vai saudade, diz pra ela

Diz pra ela aparecer
Vai saudade, vê se troca
A minha solidão por ela
Pra valer o meu viver

(Composição: Michael Sullivan/ Paulo Massadas)





Não aprendi dizer adeus
Não sei se vou me acostumar
Olhando assim nos olhos seus
Sei que vai ficar nos meus
A marca desse olhar

Não tenho nada pra dizer

Só o silêncio vai falar por mim
Eu sei guardar a minha dor
Apesar de tanto amor vai ser
Melhor assim

Não aprendi dizer adeus

Mas tenho que aceitar
Que amores vêm e vão
São aves de verão
Se tens que me deixar
Que seja, então, feliz

Não aprendi dizer adeus

Mas deixo você ir
Sem lágrimas no olhar
Se adeus me machucar
O inverno vai passar
E apaga a cicatriz

Não tenho nada pra dizer

Só o silêncio vai falar por mim
Eu sei guardar a minha dor
Apesar de tanto amor vai ser
Melhor assim

Não aprendi dizer adeus

Mas tenho que aceitar
Que amores vêm e vão
São aves de verão
Se tens que me deixar
Que seja, então, feliz

Não aprendi dizer adeus

Mas deixo você ir
Sem lágrimas no olhar
Se adeus me machucar
O inverno vai passar
E apaga a cicatriz

Não aprendi dizer adeus

Mas tenho que aceitar
Que amores vêm e vão
São aves de verão
Se tens que me deixar
Que seja, então, feliz
Não aprendi dizer adeus

(Composição: Joel Marques)




Chuva no telhado
Vento no portão
E eu aqui
Nesta solidão...

Fecho a janela

Tá frio o nosso quarto
E eu aqui
Sem o teu abraço...

Doido pra sentir seu cheiro

Doido pra sentir seu gosto
Louco pra beijar seu beijo
Matar a saudade
Esse meu desejo...

Vê se não demora muito

Coração tá reclamando
Traga logo o seu carinho
Tô aqui sozinho
Tô te esperando...

Quando você chegar

Tira essa roupa molhada
Quero ser a toalha
E o seu cobertor...

Quando você chegar

Mando a saudade sair
Vai trovejar, vai cair
Um temporal de amor...

Doido pra sentir seu cheiro

Doido pra sentir seu gosto
Louco pra beijar seu beijo
Matar a saudade
Esse meu desejo...

Vê se não demora muito

Coração tá reclamando
Traga logo o seu carinho
Tô aqui sozinho
Tô te esperando...

Quando você chegar

Tira essa roupa molhada
Quero ser a toalha
E o seu cobertor...

Quando você chegar

Mando a saudade sair
Vai trovejar, vai cair
Um temporal de amor...

Quando você chegar

Tira essa roupa molhada
Quero ser a toalha
E o seu cobertor...

Quando você chegar

Mando a saudade sair
Vai trovejar, vai cair
Um temporal de amor
Um temporal de amor
Um temporal de amor...

(Composição: Celino Nana)



Eu preciso tanto de você

Que em meus olhos dá pra ver
Que eu já sou seu (que eu já sou seu)
Dói em mim saber que você tem
Sentimentos por alguém
E não sou eu (e não sou eu)

Quando você vem em minha direção

Dispara o coração, sinto o meu corpo voar
Não sinto os pés no chão
E explodindo de paixão
Sufocado de amor
Fico louco pra te amar
Pra te amar
Quero tanto seu beijo
Me tira desse castigo
Vem matar meu desejo
Vem fazer amor comigo

Quero tanto seu beijo

Me tira desse castigo
Vem matar meu desejo
Vem fazer amor comigo

Quando você vem em minha direção

Dispara o coração, sinto o meu corpo voar
Não sinto os pés no chão
E explodindo de paixão
Sufocado de amor
Fico louco pra te amar
Pra te amar
Quero tanto seu beijo
Me tira desse castigo
Vem matar meu desejo
Vem fazer amor comigo

Quero tanto seu beijo

Me tira desse castigo
Vem matar meu desejo
Vem fazer amor comigo

Quero tanto seu beijo

Me tira desse castigo
Vem matar meu desejo
Vem fazer amor comigo

(Composição: Cesar Augusto/ César Rossini/ Piska)




"Se havia uma verdade nas mentiras que contei
É que ela foi em minha vida a mulher que eu mais amei"

Tenho tanto amor pra dar pra ela

Mas ela não quer saber de mim
Fico no meu quarto só pensando
Será que esse amor chegou ao fim?

Te procuro no telefone o dia inteiro

E uma voz que me atende me diz que você não está
Mas no fundo eu escuto uma voz sussurrando baixinho
Se for ele, peça por favor, pra não mais ligar
Deixa eu falar com ela um minuto, por favor
Eu quero pedir outra chance, provar o meu amor

Não desligue agora

Peça pra ela, falar comigo
Vá, insista um pouco
Fala pra ela, que estou ficando louco
De saudade dela
De saudade dela
De saudade dela

Te procuro no telefone o dia inteiro

E uma voz que me atende me diz que você não está
Mas no fundo eu escuto uma voz, sussurrando baixinho
Se for ele, peça por favor, pra não mais ligar
Deixa eu falar com ela um minuto, por favor
Eu quero pedir outra chance, provar o meu amor

Não desligue agora

Peça pra ela, falar comigo
Vá, insista um pouco
Fala pra ela, que estou ficando louco
De saudade dela
De saudade dela
De saudade dela
De saudade dela
De saudade 
De saudade
De saudade dela

(Composição: Leandro/ Leonardo)





Você fugiu das minhas mãos
E mergulhou noutras paixões
Deixou pra mim a solidão
E mesmo assim meu coração
Ainda quer você por perto
Não sei se isso é certo
Eu quero te odiar
Eu sei que eu te amo
Eu sinto que te amo
Mas não quero te amar

Tentei te trocar por alguém

Mas não sei gostar de ninguém
A magia do amor me enfeitiçou
Não sei te esquecer

Na madrugada, luz apagada

Tudo o que eu vejo é você
Milhões de estrelas dentro do peito
Dor de amor não tem jeito

Tentei te trocar por alguém

Mas não sei gostar de ninguém
A magia do amor, me enfeitiçou
Não sei te esquecer

Na madrugada, luz apagada

Tudo o que eu vejo é você
Milhões de estrelas dentro do peito
Dor de amor não tem jeito

Na madrugada, luz apagada

Tudo o que eu vejo é você
Milhões de estrelas dentro do peito
Dor de amor não tem jeito

Na madrugada, luz apagada

Tudo o que eu vejo é você
Milhões de estrelas 

(Composição: Cesar Augusto/ Piska)





Eu vejo a luz do teu olhar
Como uma noite de luar
Luz que me guia aonde eu for
Você, meu motivo pra sorrir
Caminho certo pra seguir
Saiba que é só teu
Meu verdadeiro amor

Eu juro

Por mim mesmo
Por Deus, por meus pais
Vou te amar
Eu juro
Que esse amor não acaba jamais
Vou te amar
É tanto querer, é tanta paixão
Te amo do fundo do meu coração
Eu juro!

Um homem e uma mulher

Juntos pro que der e vier
À meia luz, a dois, a sós
Então, a gente vai sonhar
E conseguir realizar
Um mundo de amor sem fim
Porque só depende de nós

Eu juro

Por mim mesmo
Por Deus, por meus pais
Vou te amar
Eu juro
Que esse amor não acaba jamais
Vou te amar
É tanto querer, é tanta paixão
Te amo do fundo do meu coração
Eu juro!

Eu juro

Por mim mesmo
Por Deus, por meus pais
Vou te amar
Eu juro
Que esse amor não acaba jamais
Vou te amar
É tanto querer, é tanta paixão
Te amo do fundo do meu coração
Eu juro!
Eu juro!

(Composição: Baker/ Mayer - Versão: Demian)






Você me amou e eu te amei
E o amor que a gente fez
Deixou em nós
Muito mais pra fazer
Tudo outra vez
Você me quer de novo
Eu sem pensar me levo

Um beijo de paz

Um raio de luz
Na festa do amor você me seduz
Na luz do luar
No sol de verão
Você é desejo e eu sou paixão

A sua pele arde mais

Que uma brasa de paixão
Você me leva e eu deliro
Nos gemidos de emoção
Você me quer de novo
Eu sem pensar me levo

Um beijo de paz

Um raio de luz
Na festa do amor você me seduz
Na luz do luar
No sol de verão
Você é desejo e eu sou paixão

E eu te quero muito mais

Só pra mim
Você me quer
Você me faz
Prazer sentir
Você me quer de novo
Eu sem pensar me levo

Um beijo de paz

Um raio de luz
Na festa do amor você me seduz
Na luz do luar
No sol de verão
Você é desejo e eu sou paixão
Eu e você...

(Composição: Richard Marx - Versão: Fátima Leão)




Eu não sei de onde vem
Esse amor que chega e domina
Viva luz a brilhar
Nesse olhar que o meu ilumina
Vou flutuando na paixão
Não, não sei onde vou chegar
Quem será essa ilusão
Que eu vivo a buscar?
Diz pra mim se é você
Esse alguém que eu tanto quero
Eu preciso descobrir
Se é você meu doce mistério de amor

Vou flutuando na paixão

Não, não sei onde vou chegar
Quem será essa ilusão
Que eu vivo a buscar?
Diz pra mim (Diz pra mim)
Se é você (Se é você)
Esse alguém que eu tanto quero
Eu preciso descobrir
Se é você meu doce mistério
O que eu quero é viver você
Quero sorrir o seu sorriso
Quero pensar os pensamentos seus
Você é tudo que eu preciso
Diz pra mim (Diz pra mim)
Se é você (Se é você)
Esse alguém que eu tanto quero
Eu preciso descobrir
Se é você meu doce mistério
Diz pra mim (Diz pra mim)
Se é você (Se é você)
Esse alguém que eu tanto quero
Eu preciso descobrir

(Composição: Nil Bernardes/ Luis Schiavon/ Marcelo Barbosa)





Sou um cara simples minha história é tão comum
troquei minha segurança por um mundo
Só de sonhos e promessas mais
É sempre assim 
Quando a gente ouve só aquilo que deseja ouvir...

Quando eu saí de casa era apenas um guri
e cercado de estranhos eu andava pela estação
sem decidir onde ir, procurando lugares
onde a sorte possa estar esperando alguém pra me acompanhar

Lá lá lá...
Lá lá lá
lá lá lá
Lá lá lá
Lá lá lá
lá lá lá
Lá lá lá lá lá

Na cidade grande e fria procurei me empregar
mas ninguém me ouvia só mulheres 
que chegavam pra me convidar
vou confessar me sentia tão sozinho 
que topava até pagar

Lá lá lá...
Lá lá lá
lá lá lá
Lá lá lá
Lá lá lá
lá lá lá
Lá lá lá lá lá

E o tempo foi passando eu pensando em fugir
e voltar quando o ar desta cidade não sufoque mais
Vou fugir vou voltar 
Na arena existe um homem lutador por profissão
que carrega as lembranças que cada vez que foi ao chão
por um mundo ou por dinheiro tantas vezes quis ficar
mas no fundo ele sabia que é preciso resistir

Lá lá lá...
Lá lá lá
lá lá lá
Lá lá lá
Lá lá lá
lá lá lá
Lá lá lá lá lá

(Composição: Paul Simon/ Antonio Carlos)




Fiquei te esperando sem poder dormir

Só pensando em quando e por quê
Ficou tudo assim, (ficou tudo assim)
Ficou tudo assim

Pergunto e você não quer me responder

Pra evitar meu abraço você
Vira as costas pra mim, vira as costas pra mim

Se a rotina da vida fez o sonho acabar

Eu me sinto perdido sem entender nada
Vem me ajudar, (vem me ajudar)
Vem me ajudar

O silêncio é uma faca cortando o coração

De quem vê o seu amor dissolvendo na mão
Me salve, eu não posso aceitar
Te perder sem saber a razão

Onde foi que eu errei?

O que foi que fiz?
Eu preciso saber

Não deixei de te amar

Não traí, não fingi
Não menti pra você

Mas onde foi que eu erei?

O que foi que fiz?
Eu preciso saber

Não deixei de te amar

Não traí, não fingi
Não menti pra você
Se amar é perder
Eu não quero te amar e ficar sem você

Pergunto e você não quer me responder

Pra evitar meu abraço você
Vira as costas pra mim, (pra mim)
Vira as costas pra mim

Se a rotina da vida fez o sonho acabar

Eu me sinto perdido sem entender nada
Vem me ajudar, (vem me ajudar)
Vem me ajudar

O silêncio é uma faca cortando o coração

De quem vê o seu amor dissolvendo na mão
Me salve, eu não posso aceitar
Te perder sem saber a razão

Onde foi que eu errei?

O que foi que fiz?
Eu preciso saber

Não deixei de te amar

Não traí, não fingi
Não menti pra você

Mas onde foi que eu erei?

O que foi que fiz?
Eu preciso saber
Não deixei de te amar
Não traí, não fingi

Não menti pra você

Mas onde foi que eu erei?
O que foi que fiz?
Eu preciso saber
Não deixei de te amar
Não traí, não fingi
Não menti pra você
Onde foi que eu errei?
O que foi que fiz?

(Composição: Álvaro Socci/ Cláudio Matta/ Vivian Perl)





Não adianta esquentar a cabeça
Virar as costas, pedir que eu te esqueça
Não adianta, não adianta
Meu pensamento é ligado no seu
E em você quase tudo é meu
Não dá em nada, não dá em nada

Eu te preciso igual o rio quer o mar

Eu te preciso muito mais que o próprio ar
Igual a planta quer a terra pra viver
Eu necessito urgentemente de você

Salva minha vida

Vem me curar, eu sou doente por você
Cada vez mais estou te amando, pode crer
Eu só dependo desse amor para viver

Salva minha vida

O meu destino está escrito em suas mãos
Vem me tirar, vem me livrar da solidão
Sobreviver depende do seu coração

Meu pensamento é ligado no seu

E em você quase tudo é meu
Não dá em nada, não dá em nada

Eu te preciso igual o rio quer o mar

Eu te preciso muito mais que o próprio ar
Igual a planta quer a terra pra viver
Eu necessito urgentemente de você

Salva minha vida

Vem me curar, eu sou doente por você
Cada vez mais estou te amando, pode crer
Eu só dependo desse amor para viver

Salva minha vida

O meu destino está escrito em suas mãos
Vem me tirar, vem me livrar da solidão
Sobreviver depende do seu coração

(Composição: Leandro/ Leonardo)


Leandro e Leonardo - CD Um Sonhador 1998


Leandro e Leonardo - Tô Dando o Fora, 1998


Tô dando o fora, chega de sofrer
Vai ser bom pra mim e melhor pra você

A gente não se parece em nada
Duas metades trocadas
História que ninguém contou
Somos a flor e o espinho
Ficamos no sonho sozinhos
Num sono que não despertou

Ninguém perde o que não tem
O amor vai e outro vem
Você teve o meu corpo e não tocou meu coração
Insistir no mesmo erro é viver em desespero
Não tem solução

Avisei diversas vezes
Nosso amor corre perigo
Mas me ver jogado ao chão
Era o seu objetivo
Não adianta fazer cena
Por você senti amor
Hoje sinto pena
Tô dando o fora, chega de sofrer
Vai ser bom pra mim e melhor pra você

A gente não se parece em nada
Duas metades trocadas
História que ninguém contou
Somos a flor e o espinho
Ficamos no sonho sozinhos
Num sono que não despertou

Ninguém perde o que não tem
O amor vai e outro vem
Você teve o meu corpo e não tocou meu coração
Insistir no mesmo erro é viver em desespero
Não tem solução

Avisei diversas vezes
Nosso amor corre perigo
Mas me ver jogado ao chão
Era o seu objetivo
Não adianta fazer cena
Por você senti amor
Hoje sinto pena

(Composição: Leandro/ Leonardo)


Eu não sei pra onde vou
Pode até não dar em nada
Minha vida segue o sol
No horizonte dessa estrada
Eu nem sei mesmo quem sou
Nessa falta de carinho
Por não ter um grande amor
Aprendi a ser sozinho

E onde o vento me levar

Vou abrir meu coração
Pode ser que num caminho
Num atalho ou num sorriso
Aconteça uma paixão

E vou achar

Num toque do destino
O brilho de um olhar
Sem medo de amar
Não vou deixar
De ser um sonhador
Pois sei, vou encontrar
No fundo dos meus sonhos
O meu grande amor

E onde o vento me levar

Vou abrir meu coração
Pode ser que num caminho
Num atalho ou num sorriso
Aconteça uma paixão

E vou achar

Num toque do destino
O brilho de um olhar
Sem medo de amar
Não vou deixar
De ser um sonhador
Pois sei, vou encontrar
No fundo dos meus sonhos
O meu grande amor
O meu grande amor

(Composição: Cesar Augusto/ Piska)




No deserto que atravessei
Ninguém me viu passar
Estranho e só
Nem pude ver
Que o céu é maior
Tentei dizer
Mas vi você
Tão longe de chegar
Mais perto de algum lugar

É deserto onde eu te encontrei

Você me viu passar
Correndo só
Nem pude ver
Que o tempo é maior
Olhei pra mim
Me vi assim
Tão perto de chegar
Onde você não está

No silêncio uma catedral

Um templo em mim
Onde eu possa ser imortal
Mas vai existir
Eu sei, vai ter que existir
Vai existir nosso lugar

Solidão

Quem pode evitar
Te encontro enfim
Meu coração é secular
Sonha e deságua dentro de mim
Amanhã, devagar
 Me diz como voltar

Se eu disser

Que foi por amor
Não vai mentir pra mim
Se eu disser
Deixa pra depois
Não foi sempre assim
Tentei dizer
Mas vi você
Tão longe de chegar
Mais perto de algum lugar

(Composição: Tanita/ Takaran)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Nossos passos sempre nos levarão pela fé no criador a construção efetiva dos sonhos e realização de projetos. Acredite!
Peço a gentileza para que ao utilizar imagem ou texto da minha autoria indicar o respectivo link de direcionamento e nenhum conteúdo poderá ser utilizado para fins comerciais.