Poema DESACERTOS
São tantas nascentes...
Perecendo sem precedentes...
Poluídas de resíduos de toda nação...
Excrementos degradantes, insumos da corrupção.
São tantos rios transbordados...
Consumindo de entulhados formidandos...
Rios sem pontes para atravessar...
Rios sem barqueiros para remar.
São tantos continentes desiguais...
Com mares de gente surreais...
De um lado, bebem, comem e ostentam assoberbados...
Por outro lado, desertos de famigerados ansiando migalhas, são peixes afogados.
São tantas moradias sem gente para morar...
São tantos plantios sem água para regar...
São tantos tecidos do linho...
Outros tantos pelos de carneiros perecendo em desalinho.
São tantas camas de carvoeiros...
Outros tantos desacertos em nevoeiros...
Tantas mulheres fazendo filhos criando para não trabalhar...
Contrárias às mães viúvas que nunca tiveram creches para um de seus filhos deixar.
São tantos encantos em desencantos...
Mulheres honradas seguindo incansáveis jornadas aos prantos...
São padrões sistêmicos para um artista medir...
São conceitos polêmicos para a sociedade dividir.
São aflições em corações desertos...
São todos os dias dos profissionais liberais incertos...
Que, se um poeta ser profissional da letra não ressoa...
Nunca se esqueça que Fernando é Pessoa!
ACEMAS
Copyright Copywriter
D.A. Universal D.A. intended for ©️CleuttaPaixão
Brasil 🇧🇷
16/11/2024
CRÉDITOS AUTORAIS:
Arte: Canva
Designer/ Composição textual e/ Imagem: Cleutta Paixão
Música e Intérprete musical: "Scare Away The Dark" Michael David Rosenberg Passenger
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