Poema SEPTEM RELUZIRÁ
Em nossa tênue passagem pelo planeta Terra...
Se por energias telúricas que nosso movimento emperra.
Se por pedras que foram atiradas...
Nos dias dos meses de nossas caminhadas.
Ainda que canteiro de áster por teimosia.
Ou por estilística ser copo de leite de septem em sinestesia...
Sinto ser perene estátice para prosseguir viagem...
Frésia, precisando além de fazer parada em desconhecida estalagem.
Fazer baldeação:
- Atravessar a ponte da matéria pelo caminho do coração!
Precisamos nos conectar com a espiritualidade.
Entender nuances de crenças limitantes que não trazem vitalidade.
Ser coerentes para significar eventualidades.
Nos interessar pelos outros e suas necessidades.
Encontrar a razão de existir que preenche a vida.
Ligar nossa essência à esperança aguerrida...
Ligando-nos, ao nexo de quem tem vontade de viver.
Unindo-nos, aos elos que nos fazem sobreviver.
Ainda devemos acessar virtudes.
E afiançar o verde a harmonia tonal pelas nossas atitudes!
Precisamos entender que "o verão sempre acaba cedo demais".
E o calor que queima, seca folhagens carnais.
O outono assopra o viver e folhas ressecadas caem...
Amontoadas embaixo da neve que "o inverno traz", apodrecidas esvaem.
Ainda aceitar que de nossos olhos podem brotar nascentes.
Indiferentes, se somos ou não picadas por serpentes.
Alfabetizar à vida desde o ventre.
Ser alfaiate do véu do vento para que o ar no pulmão adentre...
Sem se perder com a agradável ventania do contentamento.
Nem a alma está se perdendo na velocidade do momento!
Precisamos pelas manhãs douradas do amarelo sentir vaidade.
Ansiar transformar a Amazônia na sua transversalidade.
Entender que "onde as tristezas vêm se afogar"...
O azul celeste ao royal vamos temperar...
Enquanto assistimos a televisão bailando...
O teatro de banana, Chiquita Bacana apresentando...
Em uma "doce tarde de domingo", sendo avessa ao tempo.
E sem ser negativa ao contratempo...
Desvendar na face do Passenger sua barba intensa.
Se às "Sombras enchem a sala", encobrem o baterista e destona da guitarra imensa!
Precisamos entender que "a manhã traz o Sol".
E a vida reluz em uma plantação de girassol.
Goivo floresce "mas a chuva certamente virá".
E na brisa de setembro, septem reluzirá.
"Setembro é marrom dourado".
E sorvete de cachaça é um caminhoneiro disparado.
Um campo descampado nem sempre é uma sentença...
Se "as últimas badaladas de um sino de missão" faz com que a sina nos pertença.
Ou se um cavalo disparado, traz na sua íris uma gema corindón vermelha.
Um rubi entre que ofusca a safira preciosa: - Safir de gama azul centelha!
Precisamos seguir bailando: - Manoffer com sabores do cerrado.
Plantar no vazio das minas, orquídeas, oncidium e rosas vermelhas que ganhamos de bom grado.
E ser tulipa ao conquistar a margem oposta dos rios.
Assumir nossa representatividade superando desafios.
Costurar renovo.
E quantas vezes precisar: - Nascer, crescer e renascer de novo.
Defender a fauna, realizando desatino.
Confrontar a realidade e seguir nosso destino.
Honrar a raça humana, o dia e o progresso.
Ser eclipse na "primavera antes que você saiba" que "o verão vem e vai" e Eu regresso!
Precisamos embriagar de energia positiva o pensamento.
Ensinar parcialidade e entorpecer de sentimento...
A maneira como lidar com adversidades.
E a maneira como enxergar o arco-íris da diversidade.
Eu sei: - "Isso confunde o que é certo e o que é real".
E delimita o espaço para transmitir a paz universal.
Faz a incoerência do esquecimento ser oportunidade.
E faz a ferida da maldade ofuscada ser florista que semeia oceano de bondade.
E ainda que sabemos que frevo não é novidade...
A gratidão irmão, deve ser sangue da juventude do Brasil em toda localidade!
Copyright reservados à Copywriter ©️Cleutta Paixão
Brasil 🇧🇷
1°/09/2024
Créditos
Poema inspirado nas Músicas "New Until It's Old" / "A Song For The Drunk And Broken Hearted " Passenger
Arte Canva
Designer by Cleutta Paixão
Imagens: by Cleutta Paixão/ Mike Rosenberg/ Canva/ Pinterest
Música "Let Her Go" Mike Rosenberg Passenger
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