sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Textoando: SALVE O DIA DO POETA


Salve o Dia do Poeta🖋️ 
Salve 20 de outubro, data comemorativa extraoficial, escolhida por ser o dia do surgimento do Movimento Poético Nacional, ciceroneado pelo jornalista, romancista, advogado e pintor brasileiro Menotti Del Picchia. 
E salve 32/10, que pela Lei 13.131, de 03/01/2015, é a data comemorada, em homenagem ao nascimento de Carlos Drummond de Andrade (e que por certo, após uma busca na árvore genealógica, haverá uma linhagem parental paterna por parte da bisa Josepha Alves de Andrade) 

Salve a Poesia universal comemorada em março🖋️ 

Salve a presente data que evidencia uma das sétimas artes tradicionais, e que incentiva e motiva a escrita poética, a publicação e a leitura de obras literárias nacionais, que há séculos emocionam, fazem rir ou chorar o leitor🖋️

Datavenha, ainda que muitos brincam de poetas, copiando ou refazendo poemas, um Escritor nem sempre será um Poeta, igual uma narrativa não será Poema se quem a tecer não tiver criatividade imaginaria ou sensibilidade de transformar o escrito em linguagem poética no contesto da Poesia🖋️

Assim sendo, posso afirmar que um Escritor como um "Poeta carrega o Universo e suas possibilidades infinitas dentro de si, e solta suas plumas ao vento, com rimas e sentimentos, sem copiar, sem plagiar, apenas tecendo fios letrados de Poesias que contornam o imaginário do leitor" (By Cleutta Paixão) 

No entanto o Poeta, o profissional da Poesia, ainda que não seja adepto da poesia cantada e acompanhada com lira conforme sua origem definidora da poesia ser gênero lírico, deve ser reconhecido como um escritor artista, que rasga o peito e do sangue que escorre do amor sentido ou de todas injustiças humanas desenha o belo, prepara o bálsamo e coloca nas feridas do mundo. A estes nobres, meus sinceros cumprimentos pelo nosso dia. Sim, nosso, porque poesia verte nas minhas veias, adorna minha tez, reveste meu corpo, perfuma minh'alma, gesta minhas emoções, calça meus passos e ainda que tecendo em pedras, ladrilha o caminho do meu ser, do meu descontentamento e até dos meus tormentos, e rega a rama fertilizado a florada poética, porque, antes de lhes ofertar pétalas de mim, sulco, aparo, replanto e adubo, não importando quantas vezes sangro nos espinhos de nossas roseiras efêmeras que escondem a raiz das mazelas e enganos. 

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