quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Poemando: CENTO E VINTE DIAS

CENTO E VINTE DIAS... 

Quando a alma o amor descortina... 
E a dor da saudade desatina... 
Sangra perene desde o coração... 
Regando ausente floração... 
Nos solos que padecem desertos:
- Dias descritos em livros incertos! 

Certo são cento e vinte dias... 
E mil quatrocentos e quarenta minutos de agonias...
De todas às intensidades... 
E sigo edificando impérios para minhas saudades... 
Enquanto permaneço assentada... 
No braço do tempo, devastada! 

Sigo faminta de amor verdadeiro! 
Aquele amor nascente n'alma primeiro. 
Amor maternal transmissor de bom cheiro... 
Diferente do amor jogado em lixeiro... 
Por ditos "Eu te amo" de bocas enfadas... 
Por seres de condutas fatiadas!

Verdades alicerçadas... 
Em vaidades disputadas... 
Por murtas de mãos em mãos degustadas! 
Saudade mãe, das tuas posturas praticadas... 
Professora do lar... 
Professora em exemplo de amar!
 
Cleutta Paixão
Brasil 
(30/08/2023) 

©Todos os direitos textual e de imagens são reservados à autora

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