PAISAGEM EFÉMERA
Perdida na nuvem do tempo...
Do passado recente que irrompo...
Em vindas neblinas de imagens...
Visualizo paisagens de efémeras passagens!
No nevoeiro, estrelas despencam do céu...
Do encanto, para o desencantado escarcéu.
Na noiva que espera, nada ser sólido, ser insano...
Na secreta mulher que impera, nada ser real, ser profano!
É quando descortinamos o olhar...
Na angustia que imperar...
Na quimera fissura do por vir...
Se fazem irreais procuras do de vir!
Se irromper o tempo na sinestesia...
Quando mais o viver a paisagem inunda...
A travessia desilusão desnuda...
Quem antes florescia vestida de poesia!
Cleutta Paixão
Brasil
20/06/2023
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