VÉU
Quando a noite no dia cai...
E a escuridão no ser adentrai...
Não há dor maior para sentir...
Não há sustentáculo que resistir!
E nas trevas da tristeza...
Onde antes havia beleza...
Melancolia, sem medir o estado de dor...
Pelo corte umbilical do mais sublime amor...
E na desesperança da adormecida vigília...
Pela obscura ignorância...
Da partida que avassala a alma ...
Cala o coração o véu da desalma!
Mamãe! Rios secam ante a comoção.
Mamãe! Não seca por ti, por cada dia que fez reluzir em nosso viver, a gratidão.
Mamãe! Não cobrira o véu, exemplo de comunhão.
Mamãe! Morro contigo desde então!
Cleutta Paixão
Brasil
30/04/2023
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