MEU PRANTO
No dia vindo luminoso...
De Sol escurecido lacrimoso...
Ante impetuosa partida...
Ante impensada despedida...
Meu pranto, deita sobre a mesa solitário...
Sorvido de amor totalitário!
Meu pranto, adormece no último copo de café...
Dorme na pegada da rasa fé...
Naquela mesa farta d’outrora.
Deixo o sofrimento repartido de agora!
Deixado na lacuna do viver...
Deixado na fonte de padecer!
Meu pranto, nem lágrima e nem riso!
Há um coração indeciso:
- Se deixas partir...
Ou se aprisiona junto ao sentir?
Sentir que o tempo é de apego...
Sentir que o tempo é de desassossego!
Meu pronto! Meu desencanto sentenciar:
- O tempo de sentir... O tempo de chorar.
O tempo de refletir... O tempo de silenciar!
Cleutta Paixão
Brasil
01/05/2023
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