TRIBUTO A CECÍLIA MEIRELLES // QUADRAS POÉTICA
“Canção da tarde no campo” és chuva,
quando não escorrer “nunca mais”,
no “mar absoluto” de Cecília,
em “viagens” lacrimais dos tempos de ais.
“Saudações à menina de Portugal,
escritora internacional,
descendente num “retrato natural”,
que compôs “Poetas novos de Portugal.
És “Criança meu amor” comum,
nasceste em sete de novembro,
de mil novecentos e um,
na cidade do Rio de Janeiro.
És “flor de poemas” de “olhinhos de gato”,
azuis esverdeados és “poema dos poemas:
- de Carlos Alberto Meirelles, no primeiro ato,
- de Mathilde Benevides, “a rosa” que rimas.
És Cecília Benevides de Carvalho Meirelles,
que “poesia completa” com Carmem, Carlos e Victor,
“solombra” de flores que da vida expeles,
e “oratório de Santa Clara” da dor és motor.
“Batuque” da solidão ser “espectros”,
“poesias” ser silêncios diurnos,
e fada Pedrina ser “obra em prosa”,
“o espírito vitorioso” de história noturna.
És neossimbolista de tempo efémero,
da vida contemplativa és “vaga música”,
és “crónica trovoada de San Sebastian do Rio de janeiro”,
e “textos parnasianos” que educa.
És “a festa nas letras” da cronista,
és tradutora premiada por “obra poética”,
doutora honoris és professora reformista,
jornalista vanguardista és sonetista épica.
És defensora implementadora como poucas,
de bibliotecas infantis para o “pequeno”,
és viajante palestrante nas Américas,
pintora “poésie” “escolha o seu sonho”.
És nacionalista escrevente de versos,
cursista da Estácio de Sá, com fervor,
das mãos do inspetor Olavo Bilac, com risos,
és medalhista escolar “com distinção e louvor”.
Estudiosa de canto, violão e violino,
no conservatório nacional de música,
és “batuque, samba e macumba” uno,
igual “a bíblia na literatura brasileira” fica.
És “romance de Santa Cecília”,
e senhora da frase: “em toda a vida,
nunca me esforcei por ganhar
e nem espantei por perder”.
Oradora normalista casou-se,
com “o menino atrasado” desenhista,
ilustrador e artista plástico português,
Fernando Correia Dias, o capista.
“Flores e canções” foram às Marias:
- Elvira, Matilde e Fernanda o amor maior,
“ou isto ou aquilo” pras escolas primárias,
nos livros que escrevestes a prior.
És movimento poético em Portugal,
solução aos “problemas da literatura infantil”,
nos “poemas escritos na Índia”, sentimental,
dos princípios de liberdade és senil.
“Elegias” ao câncer no estômago,
se retorna para a morada Universal,
em nove de novembro, mês amargo,
de mil novecentos e sessenta e quatro, afinal.
És tributo a ti Cecília Meirelles,
académica de letras imortal,
és “panorama folclórico de açores”,
és “romanceiro da inconfidência” vital.
És “amor em Leonoreta” e “ giroflê giroflá”,
“antologias poética” “canções”,
“doze noturnos de Holanda e o astronauta”,
e “metal Rosicler” leituras com emoções.
És o não ser alegre nem ser triste,
és o ser Poeta de “poemas de israel e italianos”,
és “pistola cemitério militar brasileiro” obra de arte,
e Rui- pequena historia de uma grande vida”, acenos.
Cleutta Paixão
Alto Araguaia, Mato Grosso, Brasil
(10/11/2021)
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