DOZE DE JUNHO
Doze de junho toca insistente
A sineta do batente desejo:
Adentrar a porta de chegada
Da cobiçada em mim pertencente.
Porta receptora me apronto toda
Da cabeça aos pés enfeito
Coisas de mulher elevar estima
Ao constatar o sedutor encantar.
E você arquiteto varonil seduzente
Planeja desenhando a planta encantada:
Florir passagem e fonte taça
Formando corpo da mulher desejada.
E planeja lamber sorvendo devagar
O líquido jorrado suor adicionado
Do mosto da uva misturado
Ao néctar da vulva cobiçada.
Planeja jantar a velas ardentes
Acesas no fogo duplo desejar
Que escorrendo parafina suco será
A dessedentar carne a queimar.
Sedenta querência saborear inteira
E saciar d’além desejo namorar
E se quer me namorar
Que não seja dia doze.
Me namore nos trezentos
E sessenta e cinco
Dias do ano inteiro
E doze saborear há...
Do quarto de casa,
Motel, mata ou mar
Que seja em hotel
Taça serei a jorrar.
E porta adentrada penetrar
A vulva cobiçada deliciar
Na cama ou chuveiro
Serei taça de teu esporo.
Autora Cleutta Paixão
Autora Cleutta Paixão
(12.06.2021)
Todos os direitos são reservados à autora Cleutta Paixão . Sendo expressamente Proibido a reprodução de partes ou do todo desta obra sem citar autoria, ou autorização expressa e assinada em doc. (art. 184 do Código Penal e da Lei 9610 de 19 de fevereiro de 1998).
Este Poema compõe o Livro Parte de Um TODO "Poemas" - primeiro da série relatos poéticos, poemas, crônicas e contos que compõem a Coletânea “Totalidade” de autoria de Cleutta Paixão (pseudónimo Inêz Christina), lançamento previsto para dezembro de 2021.
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