terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Cronicando: Amigar com a Dona Infelicidade...


Havia um menino enamorado de uma menina que abençoados por Deus e pelos pais começaram a namorar aos dez anos. E esse menino se tornou um jovem com pinta e profissão de "Cowboy". E como tal, viajou pelo mundo afora se tornando um trabalhar afortunado. Sim, ainda muito jovem, “Ele” adquiria pelo fruto de seu trabalho suas cabeças de gados, cavalos e carneiros. E se nesse tempo, pensava na menina, enquanto peregrinava, não sei. Só sei, que o destino se encarregou de ajunta-los na juventude. E viveram uma linda história de amor. Com juras eternas e a realização de um compromisso espiritual pela fé que ambos professavam a Deus, dentro de uma caverna, as margens de uma nascente, aonde gostavam de ir e por horas ficavam a apreciar os desenhos (artes rupestres) nas paredes da gruta, que para eles era sagrada.
Até que a menina crescida, influenciada pelos seus entes e por conversas descrentes, o jovem abandonou na amargura do aparente descaso. E que perdido pelo mundo, “Ele” caiu na devassidão e depois foi se amigar com a Dona Infelicidade. E desse amigar nasceram dois filhos que passaram a ser a razão de viver do jovem. E pelos filhos envelhecia e se entregava ao desamor sem ciência ter do tempo, pelos anos que às crianças cresciam.
E nos anos passados amigado, além de suportar aos ataques, mal tratos, e o que hoje denomina crime sob pena legal de alienação parental, por parte da Dona Infelicidade. Enquanto ela se apoderava de tudo o que ele tinha adquirido por toda sua vida. Até o amor próprio. E era tanto desamor e falta de amor próprio, que o jovem para viver e esperar às crianças crescerem, se apegou a lembrança da jovem menina. Para ele, seu único amor. E começou a buscar e buscava em tudo e todas que via. E de tanto buscar, um dia a encontrou pela timeline de uma rede social. E amor que é amor, Deus sacramenta e quando ajunta, nem a Dona Infelicidade consegue separar.
E juntos transbordaram contentamento por todo universo, provocando dor na Dona Infelicidade, quem não sabe feliz e não aguenta ver uma vida restaurar. Saindo em ventania espalhando trovoadas por todo canto respingando no até no santo.
E os filhos do desamor? Ah! Estes precisam de tempo para aprender a amar... olhar do lado e enxergar o vendaval devastando o local... além de conceber no meio de tudo, o bem e o mal, e conhecer o pai envelhecido e sua linda história de vida.
Conhecer a verdade sobre o homem de bem, honesto e trabalhador, que dos filhos (seu bem maior) se distanciou, proporcionando o sustento que nada material lhes faltou. E que todo dinheiro que juntou a Dona Infelicidade entregava para suprir lhes às necessidades. E que hoje, sente que se tivesse sido mais presente, sem se preocupar com o sustento da prole, não teria deixado vácuo para a alienação parental praticada pelos anos de suas vidas, por aquela que tudo lhe sugou.
E hoje receberia um beijo em suas mãos calejadas na hora que lhe pedissem a "benção pai", ao invés do descaso das vistas abaixadas quando na rua o encontrar.
E tudo que se pode fazer, é chamar está filha a reflexão. Para que se amanhã, ao ver este pai tombado em um caixão, e a sua benção ele não consegue mais lhe dar, pode ser tarde para tal filha demonstrar por ele seu amor.
E ainda se vier conhecer a verdade sobre a história do pai, não haverá tempo para restabelecer a relação paternal, e nem oportunidade para ser feliz sem a interferência negativa da Dona Infelicidade.
E tudo que se pode dizer é - Ah! Filha cega e pequena em conduta, cresça!
Cresça! E use o caminho do diálogo. Só neste caminho há de conhecer a luz da verdade e deixa-la habitar seu ser, inebriando sua alma do mais puro amor. O amor de um pai!
E busca igual, a psicologia do bem. A que nos faz andar pelo mesmo caminho que outrora esse Pai zeloso andou. De modo, que não há de buscar na desilusão da desamigada, às frustações da vida sem amor. E não seja um dia, uma Dona Infelicidade. E não lhe aconteça o que a ela ou a ele aconteceu.
Busca enquanto é tempo, o caminho de Deus e do amor. Busca jardim em flores.

 

____________________By Cleuta Paixão 💙

Eis você aí de novo mergulhado na tristeza
Essa dor que não avisa quando vem nem quando vai
Vem depressa mas demora quando é hora de ir embora
Eis você aí de novo a me dizer que não tem jeito
Este mal-estar no peito este vivendo por viver
Essa dor que não vai embora e que parece não ter fim

Não sou ninguém pra lhe ensinar a ser feliz
Eu não sou Deus
Não vou dizer como se faz pra ser feliz
Não há receitas
Mas existe uma pessoa que eu conheço
E que é capaz de dar a paz
E dar a paz é o que Jesus mais fez e faz
Consola o triste o infeliz e enche a vida de alegria
Quem recorreu à sua ajuda não saiu de alma vazia
Um dia desses eu lhe falo dos poderes que ele tem
Quem já pôs fim a mil prisões libertará você também

Não sou ninguém pra lhe ensinar a ser feliz
Eu não sou Deus
Não vou dizer como se faz pra ser feliz
Não há receitas
Mas existe uma pessoa que eu conheço
E que é capaz de dar a paz
E dar a paz é o que Jesus mais fez e faz
Consola o triste o infeliz e enche a vida de alegria
Quem recorreu à sua ajuda não saiu de alma vazia
Um dia desses eu lhe falo dos poderes que ele tem
Quem já pôs fim a mil prisões libertará você também

 (Composição: Pe. Zezinho / SCJ)

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