terça-feira, 14 de março de 2017

Poemando: E SEJA POESIA



Apaixonantemente tenha um bom dia poeticamente lindo!

E peço licença ao imortal Carlos Drummond de Andrade, homenageado pela Lei 13.131, de 1999, que sanciona a mudança da data de 14 de março que se comemorava o Dia da Poesia, por ser a data do aniversário do igual imortal, #Castro Alves, para dia 31 de outubro, dia do seu aniversário. E assim, render-me em homenagem aos mortais que trazem em si a Poesia, hoje e todos os dias!

E seja Castro Alves e Drummond, inspirações d'além de portadores da homenagem aos dias de poesia e a todos os poetas universais homenageados também nesse dia! 

E SEJA POESIA 

E seja Poesia...
Como serás o dia... 
Que nasce e enche vidas de afetos... 
Confiança, esperança, fé e feitos... 
Oportunidades e versos em dias incertos!

E seja Poesia... 
Como será o Sol que irradia... 
Que aparece e aquece todos os dias. 
Ainda que escondido por nuvens tardias...
Das dúvidas e das incertezas doentias!

E que seja Poesia... 
Como será a vida natural com primazia.
E que brote do amor sem amargor. 
E nasça do empírico do saber vencedor.
E todo Ser sentimental que têm amor!

E que seja Poesia... 
Como fostes Castro Alves um dia: 
- Sejas em 14 de março e “As Duas Flores”. 
- Sejas “O Navio Negreiro” e “Espumas Flutuantes”. 
- E sejas “Os Escravos e Vozes da África” ressonantes!

E que seja Poesia... 
Como fostes Carlos Drummond de Andrade em sabedoria: 
- Sejas em 31 de outubro e sejas “A Rosa do Povo”. 
- E sejas “Multitudin Heart Selected” e “Sentimento do Mundo”. 
- E “The Minus Sign” e “Receita de Ano Novo”!

E que seja Poesia...
Como são os poetas desconhecidos. Sinestesia: 
- No sertão ou nas academias.
- Nas editoras, plataformas e mídias. 
- E nos direitos as autorias!

E que seja Poesia... 
A voz do povo ressoante, como no mar és a maresia... 
Por poetas letrados em academia fazendo o novo. 
Ou perdidos no meio do Povo... 
Por Deus inspirado no renovo! 

Cleutta Paixão, pseud. Inêz Christina 
Brasil
14.03.2017
   

Para viver em estado de poesia
Me entranharia nestes sertões de você
Para deixar a vida que eu vivia
De cigania antes de te conhecer
De enganos livres que eu tinha porque queria
Por não saber que mais dia menos dia
Eu todo me encantaria pelo todo do seu ser

Pra misturar meia noite meio dia
E enfim saber que cantaria a cantoria
Que há tanto tempo queria
A canção do bem querer

É belo vês o amor sem anestesia
Dói de bom, arde de doce
Queima, acalma
Mata, cria
Chega tem vez que a pessoa que enamora
Se pega e chora do que ontem mesmo ria
Chega tem hora que ri de dentro pra fora
Não fica nem vai embora
É o estado de poesia

Composição: Chico César 

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