sábado, 19 de março de 2022

Textoando: A LUZ DA VERDADE: ARTESÃO É ARTISTA

Cleutta Paixão

A LUZ DA VERDADE: ARTESÃO É ARTISTA 

A luz da verdade conceber artesão artista, ser todos os dias e em dia de comemorar o Dia de São José, Anjo artesão, artista, operário da carpintaria, enviado por Deus para proteger e prover por Maria de Nazaré, também enviada, predestinada em ser na terra, a Mãe do filho de Deus, e que com humildade, dignificando o seu fazer, cumpriu sua missão deixando de legado essa linda e árdua profissão. E que por conta de São José comemoramos nessa data o dia do Artesão, para elucidar questões social e profissional, em relação aos artesãos e aos artistas como todo.

E lembrar a todos demais, mortais trabalhadores, em todas às áreas de atuação, e remunerados por régias Carteiras de Trabalho assinadas (ao contrário da minha carteira que nunca fora) e amparados por garantias trabalhistas e previdenciárias, que, o artesanato produto do trabalho manual e às artes produzidas pelos artistas, quer seja uma composição, obra cênica, literária, partitura, pintura ou outras afins, são produtos do trabalho de profissionais artesãos artistas, estes na sua maioria sem Carteiras de Trabalho assinadas ou quaisquer garantias trabalhistas, ou ainda, proteção legal ou respeito social. E que precisam vender seu. produtos a fim de prover seus sustentos e suprimentos de suas necessidades básicas... Ou ainda, submeter a contratação de seus serviços por empresas e órgãos governamentais, que ao contrário de pagar o valor cabível, barganham preços ilusórios.

E como tal, há maneira mais honrosa de fomentar o sustento desses profissionais e contribuir com o “SUCESSO” em sua profissão, é “comprar” suas obras ou conforme já enfatizei contratar seus serviços. E que seja um show, espetáculo, oficinas, aulas etc.

É preciso a sociedade tudo usufruir e desvalorizar o profissional. É necessário urgente, parar de pensar que artesãos e artistas são desempregados, folhados e buscam viver do que sobra das tetas governamentais, porque não são assalariados, ou que são lunáticos e vagabundos, tem os que pensam que são deuses, que precisam trabalhar voluntariamente para entreter a massa e as finalidades políticas, sendo que os próprios políticos não lhes respaldam ou ofertam garantias como todos trabalhadores assalariados ou não, inclusive e não desmerecendo a profissão prazerosa, às prostitutas.

E estes pensar ainda que como tais, não têm necessidades como todos os outros profissionais, além de contas a pagar.

É sábio que há o que muitos artistas produzem que poucos assalariados podem pagar, mesmo assim continuam julgando-os seres sem profissão. E aí eu me incluo: trabalhamos incansavelmente e temos produção e projetos para vender. Se tiver interesse em comprar e com o que pagar entrar em contato. Queremos e precisamos vender nossa produção.

E sobre o artesão dos artesãos na terra - São José magnânimo nos ensina que “Magnanimidade” é bondade de coração, mas está, além disso, é compadecer-se do outro até em suas entranhas. É ser fiel, dar perdão, assumir a miséria do outro mesmo quando se recebe o mal. E tiver amor para oferecer até quando a outra pessoa não merecer. (Mt. 1. 19)

Cleutta Paixão (pseud. Inêz Christina)
Alto Araguaia, Mato Grosso, Brasil
(19/03/2015) 

Todos os direitos textual e de imagens são reservados à autora Cleutta Paixão. Sendo expressamente Proibido a reprodução de partes ou do todo desta obra ou imagem sem citar autoria, ou autorização expressa e assinada em doc. (art. 184 do Código Penal e da Lei 9610 de 19 de fevereiro de 1998 

Biografia 
CLEUTTA PAIXÃO, pseud. INÊZ CHRISTINA (Alto Araguaia, MT/BR.1964). Escritora e poeta (dês 1980), coautora em antologias e coletâneas poéticas editoriais e acadêmicas; artista visual (dês 1991). Cursou Bel. em Turism., Lic. em Art. Visuais e Letras; técn. em Des. e Pint. Cláss. Eur. | Dentre entidad. assoc. e acad.: AVVAMT (sócia fundadora), NALAP, AILB e AMCL | Condec. Com vários Prêmios como “Evita Peron”, tít. honorífico de “Embaixadora da Paz” | Blog Cleutta Paixão https://cleuttapaixao.blogspot.com/ 


Olha o que foi meu bom José
Se apaixonar pela donzela
Dentre todas a mais bela
De toda sua Galiléia

Casar com Deborah ou com Sarah
Meu bom José você podia
E nada disso acontecia
Mas você foi amar Maria

Você podia simplesmente
Ser carpinteiro e trabalhar
Sem nunca ter que se exilar
De se esconder com Maria

Meu bom José você podia
Ter muitos filhos com Maria
E teu ofício ensinar
Como teu pai sempre fazia

Porque será, meu bom José
Que esse teu pobre filho um dia
Andou com estranhas idéias
Que fizeram chorar Maria

Me lembro às vezes de você
meu bom José, meu pobre amigo
Que desta vida só queria
Ser feliz com sua Maria

(Composição: Pe. Zezinho)

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