sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Poemando: SE EU SOUBESSE


Cleutta Paixão



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SE EU SOUBESSE

Se Eu soubesse,
Que o amor seria o céu,
Tentaria mais,
Pedia a Deus asas,
E tudo fácil iria ficar.

Não que tenha sido difícil,
Fui apenas precavida,
Desde cedo aprendi, 
Que só tenho uma vida,
E dela é preciso cuidar, 
Evitar o que magoar.

E pela vida fugi,
O quanto consegui,
Fugi do seu jeito de ser,
De olhar e te desejar,
E na fuga me perdi,
No seu jeito de me fascinar. 

Senti o céu sem o alcançar,
Desejado asas ter e voar, 
Desejo insano desejar, 
Asas há de quebrar, 
E queda não evitar.
 
E se cair por amor,
Tamanha dor igual não há,
Não se consegue levantar 
Nem se soubesse,
Que no céu alcançaria o luar.

E que sentiria estrelas tilintar,
Não temeria voo alçar,
Seguir o caminho nas nuvens 
E bem mais cedo 
Começaria a flutuar.

E se o caminho é o certo,
É cedo para saber,
E sigo flutuando amor,
Para o seu jeito de ser,
Seu olhar e seu desejar. 

E seu saber tudo compreender,
Sabendo entender e amar,
O amor que ama você,
Dividido entre o céu e o mar,
Pela vida flutuar e nadar.

Só flutuando juntos saberemos,
Aonde vamos chegar,
E se der no abismo,
Com você de mãos dadas,
Fecho os olhos e vou pular.

Pulo mesmo se cair,
Nas profundezas do mar, 
Só para saber, 
O sabor de te amar.

E se eu soubesse,
Mais cedo aprenderia 
A flutuar e emergir 
do fundo do mar.

Autora Cleutta Paixão 
(29.04.2017)

Todos os direitos são reservados à autora Cleutta Paixão. Sendo expressamente Proibido a reprodução de partes ou do todo desta obra sem citar autoria, ou autorização expressa e assinada em doc. (art. 184 do Código Penal e da Lei 9610 de 19 de fevereiro de 1998).

Este Poema compõe o Livro Parte de um TODO “Poemas”- primeiro da série relatos poéticos, poemas, crônicas e contos que compõem a Coletânea “Totalidade” de autoria de Cleutta Paixão (pseudónimo Inêz Christina), lançamento previsto para dezembro de 2021.



Laialá! Laialaialá! 
Laialá! Laialaialá!

Ah, se eu soubesse não andava na rua
Perigos não corria
Não tinha amigos, não bebia, já não ria à toa
Não ia enfim
Cruzar contigo jamais

Ah, se eu pudesse te diria, na boa
Não sou mais uma das tais 
Não vivo com a cabeça na lua (na lua)
Nem cantarei: eu te amo demais (eu te amo demais)
Casava com outro, se fosse capaz

Mas acontece que eu saí por ai 
E aí (e ai), laiari, larilá, laiari (larari, larari)

Ah, se eu soubesse nem olhava a lagoa
Não ia mais à praia
De noite não gingava a saia, não dormia nua
Pobre de mim
Sonhar contigo, jamais

Ah, se eu pudesse, não caía na tua
Conversa mole outra vez
Não dava mole à tua pessoa
Te abandonava (Te abandonavas) 
prostrado a meus pés (prostrado a meus pés)
Fugia nos braços de outro rapaz

Mas acontece que eu (Mas acontece que eu) 
(sorri para ti) sorri para ti 
E aí, (E aí) 
laiari, (larilá) larilá, laiara, laiari (larili)

Pom, (pom), pom, (pom), pom, pom, (pom), (pom)
Pom, (pom), pom, (pom), pom, pom, (pom), (pom)
Pom, (pom), pom, (pom), pom, pom, (pom), (pom)
Pom, (pom), pom, (pom), pom, pom, (pom), (pom)

Ah, se eu soubesse (Ah, se eu soubesse)
nem olhava a lagoa (nem olhava a lagoa)
(Não ia mais à praia)
Não ia à praia
(De noite não gingava a saia, não dormia nua)
Pobre de mim
(larariralá) (larala) 
Sonhar contigo, jamais

Ah, se eu pudesse, não caía na tua
Conversa mole outra vez
Não dava mole à tua pessoa
Te abandonava (Te abandonava)
(prostrado a meus pés) prostrado a meus pés 
Fugia nos braços de outro rapaz

Mas acontece que eu (Mas acontece que eu) 
(sorri para ti) sorri para ti 
E aí, (E aí) 
laiari, laiara, (larilá, lalari) 
laiari, laiara, (larilá, laiari)
laiara, laiari, laiara, laiara

(Composição: Chico Buarque) 

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